Inflação oficial de 2017 é a menor taxa desde 1998
É o menor número desde a taxa de 1998, quando ficou em 1,65%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, fechou em 2017 com alta acumulada de 2,95%. O resultado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é 3,34 pontos percentuais inferior aos 6,29% obtido no ano anterior. É o menor número desde a taxa de 1998, quando ficou em 1,65%.
Além disso, conforme os dados divulgados hoje, o IPCA fechou dezembro em 0,44%, ficando 0,16 ponto percentual acima do resultado de novembro (0,28%). Essa foi a maior variação mensal de 2017. Em 2016, o IPCA de dezembro atingiu 0,3%.
ABAIXO DA META
A inflação do ano, que totalizou 2,95%, ficou abaixo do piso inferior da meta fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) — que era de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Para 2017, o governo havia fixado uma meta inflacionária de 4,5%, com possibilidade de variação de 1,5% para cima ou para baixo, ou seja, entre 3% e 6%. Dos nove grupos que compõem o IPCA, o setor de Alimentação e Bebidas foi o que mais contribuiu para conter a inflação. Responsável por cerca de 25% das despesas das famílias, o grupo acusou queda acumulada (deflação) de 1,87%.
Segundo o gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor do IBGE, Fernando Gonçalves, a deflação dos alimentos foi consequência da produção agrícola, que teve uma safra cerca de 30% maior que a de 2016.
“Essa situação levou o consumidor a pagar mais barato (-1,87%) do que no ano anterior. É a primeira vez que o grupo apresenta deflação desde a implantação do Plano Real”, disse.
ALTA NOS TRANSPORTES
Já os principais impactos individuais no índice do mês, ambos de 0,09 ponto percentual, foram exercidos pelas passagens aéreas (22,28%), e pela gasolina (o preço do litro ficou, em média, 2,26% mais caro). Juntos, com impacto de 0,18 ponto percentual, esses dois itens representaram 41% do IPCA de dezembro.
Eles também foram os principais responsáveis para que o grupo Transportes (1,23%) apresentasse a maior alta no mês, considerando-se, ainda, o aumento de 4,37% do etanol, com impacto de 0,04 ponto percentual.
Além disso, conforme os dados divulgados hoje, o IPCA fechou dezembro em 0,44%, ficando 0,16 ponto percentual acima do resultado de novembro (0,28%). Essa foi a maior variação mensal de 2017. Em 2016, o IPCA de dezembro atingiu 0,3%.
ABAIXO DA META
A inflação do ano, que totalizou 2,95%, ficou abaixo do piso inferior da meta fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) — que era de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Para 2017, o governo havia fixado uma meta inflacionária de 4,5%, com possibilidade de variação de 1,5% para cima ou para baixo, ou seja, entre 3% e 6%. Dos nove grupos que compõem o IPCA, o setor de Alimentação e Bebidas foi o que mais contribuiu para conter a inflação. Responsável por cerca de 25% das despesas das famílias, o grupo acusou queda acumulada (deflação) de 1,87%.
Segundo o gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor do IBGE, Fernando Gonçalves, a deflação dos alimentos foi consequência da produção agrícola, que teve uma safra cerca de 30% maior que a de 2016.
“Essa situação levou o consumidor a pagar mais barato (-1,87%) do que no ano anterior. É a primeira vez que o grupo apresenta deflação desde a implantação do Plano Real”, disse.
ALTA NOS TRANSPORTES
Já os principais impactos individuais no índice do mês, ambos de 0,09 ponto percentual, foram exercidos pelas passagens aéreas (22,28%), e pela gasolina (o preço do litro ficou, em média, 2,26% mais caro). Juntos, com impacto de 0,18 ponto percentual, esses dois itens representaram 41% do IPCA de dezembro.
Eles também foram os principais responsáveis para que o grupo Transportes (1,23%) apresentasse a maior alta no mês, considerando-se, ainda, o aumento de 4,37% do etanol, com impacto de 0,04 ponto percentual.
*Fonte: Agência Brasil