Cresce o número de executivos que pretendem ficar no País
Um número maior de empresários tem almejado permanecer no País em relação aos que buscam oportunidades no Exterior.
O Brasil, atualmente, sofre com um cenário político conturbado e uma economia incerta. São cerca de 13 milhões de brasileiros desempregados, porém os últimos meses mostram o início de uma recuperação, com esta taxa caindo cerca de 4,8% em relação ao trimestre passado. Frente a isso, um número maior de empresários tem almejado permanecer no País em relação aos que buscam oportunidades no Exterior.
Segundo um levantamento da Thomas Case & Associados, 62% dos executivos querem permanecer no Brasil — em 2015, na primeira versão da pesquisa, o número correspondia a 51% dos profissionais. Ainda segundo o levantamento, 32% dos executivos preferem manter-se na mesma cidade em que residem e trabalham atualmente; 16% aceitariam uma oportunidade em qualquer município dentro do mesmo Estado; e 15% topariam mudar-se para qualquer Estado da federação.
“Essa é uma mudança de comportamento importante”, avalia CEO da Thomas Case & Associados, Norberto Chadad. Neste segundo estudo, realizado entre setembro e outubro de 2017, o objetivo era entender como os profissionais responsáveis pela tomada de decisão nas empresas estão encarando o momento. O levantamento contou com a participação de 100 executivos brasileiros que ocupam cargos de nível gerencial ou superior.
“O primeiro ponto relevante é a queda no número de executivos que aceitariam vagas no Exterior. Outro ponto expressivo é que mesmo diante da crise enfrentada pelo País e das ondas de demissão que afetaram milhares de pessoas, inclusive executivos, são poucos os profissionais de alto escalão que entenderam que seria interessante – ou uma estratégia – fazer um downgrade para só depois voltar a conquistar cargos e salários que existiam em um passado não muito distante”, analisa.
Se pudessem escolher, a maioria dos profissionais optariam por trabalhar em países da América do Norte. Confira a seguir o quadro:
Entre os executivos que preferem buscar novas oportunidades no Exterior (38%), 68% o fariam se salários e benefícios fossem superiores aos atuais — um percentual bastante abaixo dos 90% que assim sinalizaram em 2015 —, e 56% aceitariam uma oportunidade se cargo e função fossem melhores, no comparativo com a última vaga ocupada no Brasil.
O levantamento ainda salientou que 32% dos executivos aceitariam ganhar menos para trabalhar no Exterior e 44% dos entrevistados aceitariam com cargos e funções iguais ou menores do que os ocupados atualmente ou no último emprego. Além disso, 75% dos que se manifestaram favoráveis consideram-se preparados para oportunidades de nível gerencial para cima. Na pesquisa de 2015, eram 56% que se julgavam aptos.
Segundo um levantamento da Thomas Case & Associados, 62% dos executivos querem permanecer no Brasil — em 2015, na primeira versão da pesquisa, o número correspondia a 51% dos profissionais. Ainda segundo o levantamento, 32% dos executivos preferem manter-se na mesma cidade em que residem e trabalham atualmente; 16% aceitariam uma oportunidade em qualquer município dentro do mesmo Estado; e 15% topariam mudar-se para qualquer Estado da federação.
“Essa é uma mudança de comportamento importante”, avalia CEO da Thomas Case & Associados, Norberto Chadad. Neste segundo estudo, realizado entre setembro e outubro de 2017, o objetivo era entender como os profissionais responsáveis pela tomada de decisão nas empresas estão encarando o momento. O levantamento contou com a participação de 100 executivos brasileiros que ocupam cargos de nível gerencial ou superior.
“O primeiro ponto relevante é a queda no número de executivos que aceitariam vagas no Exterior. Outro ponto expressivo é que mesmo diante da crise enfrentada pelo País e das ondas de demissão que afetaram milhares de pessoas, inclusive executivos, são poucos os profissionais de alto escalão que entenderam que seria interessante – ou uma estratégia – fazer um downgrade para só depois voltar a conquistar cargos e salários que existiam em um passado não muito distante”, analisa.
Se pudessem escolher, a maioria dos profissionais optariam por trabalhar em países da América do Norte. Confira a seguir o quadro:
Regiões | Executivos |
América do Norte | 16% |
Europa | 15% |
América do Sul | 5% |
Ásia | 2% |
Entre os executivos que preferem buscar novas oportunidades no Exterior (38%), 68% o fariam se salários e benefícios fossem superiores aos atuais — um percentual bastante abaixo dos 90% que assim sinalizaram em 2015 —, e 56% aceitariam uma oportunidade se cargo e função fossem melhores, no comparativo com a última vaga ocupada no Brasil.
O levantamento ainda salientou que 32% dos executivos aceitariam ganhar menos para trabalhar no Exterior e 44% dos entrevistados aceitariam com cargos e funções iguais ou menores do que os ocupados atualmente ou no último emprego. Além disso, 75% dos que se manifestaram favoráveis consideram-se preparados para oportunidades de nível gerencial para cima. Na pesquisa de 2015, eram 56% que se julgavam aptos.