Sebrae: convênio com Airbnb está em ''processo de análise''
O Sebrae explicou como funcionaria a iniciativa, que teria um período de testes no Rio de Janeiro e em Bonito (MS)
Continua em debate o convênio, polêmico antes mesmo de ser efetivado, entre Sebrar e Airbnb, visando fomentar pequenos negócios no entorno das residências cadastradas na plataforma. Após o Airbnb tecer duras críticas à ABIH, entidade que pressionou pelo cancelamento do acordo, e pedir que o Sebrae desse explicações públicas sobre a situação do projeto, o serviço de apoio a micro e pequenos empresários se manifestou hoje, dizendo que o convênio está em "processo de análise, visando estabelecer a melhor forma de integração entre o setor turístico tradicional e as inovações digitais".
Após muita especulação a respeito do conteúdo da parceria, que foi trazida a público pela própria ABIH antes que fosse oficializada, o Sebrae explicou como funcionaria a iniciativa, que teria um período de testes no Rio de Janeiro e em Bonito (MS): "A ideia original do convênio suspenso era testar em alguns bairros no Rio de Janeiro - RJ e em Bonito - MS um modelo de capacitação de 500 (quinhentos) empresários de micro e pequenas empresas localizadas no entorno das acomodações vinculadas ao Airbnb e na sua integração aos respectivos anfitriões, que passariam a divulgar aos turistas hospedados a rede de micro e pequenas empresas mapeadas na região", explica, em nota, a diretoria executiva do órgão.
O Sebrae reforçou ainda o que já havia dito em nota enviada ao Portal PANROTAS na semana passada, quando o acordo foi revelado: não está previsto o repasse de verbas para o Airbnb e nem o atendimento aos anfitriões da plataforma. Refutando, assim, a tese de que dinheiro público seria investido em um serviço que a ABIH e outras entidades tradicionais do Turismo consideram ilegal. "Essa não é uma iniciativa isolada do Sebrae para o setor de turismo. Encontram-se em execução ou em negociação projetos e parcerias para o fomento e promoção das micro e pequenas empresas da cadeia do turismo envolvendo a aplicação de mais de R$ 100 milhões até 2018", diz a nota.
CRÍTICA AO AIRBNB
Apesar de ser parte interessada no acordo, o Sebrae criticou a forma como seu eventual parceiro recebeu a suspensão do próprio. "A campanha promovida pelo Airbnb nas redes sociais e por intermédio do envio maciço de e-mails, inclusive – surpreendentemente - até para o cadastro de usuários dos serviços, com o objetivo de questionar a decisão adotada pelo Sebrae, não contribui para que as soluções já mencionadas sejam encontradas e as discussões sobre o assunto retomadas", disse o serviço.
Após muita especulação a respeito do conteúdo da parceria, que foi trazida a público pela própria ABIH antes que fosse oficializada, o Sebrae explicou como funcionaria a iniciativa, que teria um período de testes no Rio de Janeiro e em Bonito (MS): "A ideia original do convênio suspenso era testar em alguns bairros no Rio de Janeiro - RJ e em Bonito - MS um modelo de capacitação de 500 (quinhentos) empresários de micro e pequenas empresas localizadas no entorno das acomodações vinculadas ao Airbnb e na sua integração aos respectivos anfitriões, que passariam a divulgar aos turistas hospedados a rede de micro e pequenas empresas mapeadas na região", explica, em nota, a diretoria executiva do órgão.
O Sebrae reforçou ainda o que já havia dito em nota enviada ao Portal PANROTAS na semana passada, quando o acordo foi revelado: não está previsto o repasse de verbas para o Airbnb e nem o atendimento aos anfitriões da plataforma. Refutando, assim, a tese de que dinheiro público seria investido em um serviço que a ABIH e outras entidades tradicionais do Turismo consideram ilegal. "Essa não é uma iniciativa isolada do Sebrae para o setor de turismo. Encontram-se em execução ou em negociação projetos e parcerias para o fomento e promoção das micro e pequenas empresas da cadeia do turismo envolvendo a aplicação de mais de R$ 100 milhões até 2018", diz a nota.
CRÍTICA AO AIRBNB
Apesar de ser parte interessada no acordo, o Sebrae criticou a forma como seu eventual parceiro recebeu a suspensão do próprio. "A campanha promovida pelo Airbnb nas redes sociais e por intermédio do envio maciço de e-mails, inclusive – surpreendentemente - até para o cadastro de usuários dos serviços, com o objetivo de questionar a decisão adotada pelo Sebrae, não contribui para que as soluções já mencionadas sejam encontradas e as discussões sobre o assunto retomadas", disse o serviço.