Número de novas empresas cai 3,8% no segundo tri
Essa é a primeira queda para o trimestre desde o início da série histórica, em 2003
O resultado configura a primeira queda para esse trimestre desde o início da série histórica, em 2003. Ainda assim, os valores acumulados no semestre mantiveram números positivos, porém o índice diminuiu de 8,3% para atuais 6,3%.
FORMA JURÍDICA
Na classificação por forma jurídica, a variação acumulada no primeiro semestre de 2017 mostrou que as MEIs (Microempreendedores Individuais) continuam com papel de destaque, crescendo 11,3% em relação ao mesmo período. Enquanto isso, as microempresas (MEs) apresentaram alta de 1%. Já os demais tipos de empresa caíram 23,4%, mantida a base de comparação.
Na análise interanual (segundo tri de 2017 frente ao segundo tri de 2016), as MEIs aumentaram 10,3%, enquanto as MEs caíram 3,4%. As demais formas jurídicas recuaram 26,6%. Em termos de composição jurídica, no resultado acumulado do ano as MEIs representam 76,8%, enquanto as MEs participam com 16,4% do total. Já as demais categorias de empresas correspondem a um percentual de 6,9% dos casos.
Quando analisada a composição das novas empresas por setores, o levantamento mostrou que o setor de Serviços perdeu um pouco da representatividade, passando de 56,3% no acumulado do 1º semestre de 2016 para atuais 56%.
O Comércio voltou a ganhar destaque, ao passar de 32,8% para 34,7% do total de empresas. Já o setor Industrial também diminuiu sua participação, de 10,3% para 8,6% no período, enquanto o setor Rural cresceu 0,1%, com atuais 0,7%.
REGIÕES
As regiões Centro-Oeste e Sul foram as que mais cresceram no número de novas empresas no primeiro semestre. Em comparação com mesmo período de 2016, as regiões registraram alta de 11,2% e 9,8%, respectivamente. O Norte apresentou 9,3%, Nordeste 2,2% e Sudeste 5,4%.