O que pensa o trade brasileiro do Sabre TTX, em Vegas
As tantas promessas que a indústria de viagens guarda para o futuro e as respostas trazidas pelo Sabre Corporation atingiram de forma positiva o mercado brasileiro no Sabre TTX. O evento, que reuniu mais de 1,3 mil convidados no Aria Resort & Casino, em Las Vegas, adotou o posicionamento
LAS VEGAS (ESTADOS UNIDOS) - As tantas promessas que a indústria de viagens guarda para o futuro e as respostas trazidas pelo Sabre Corporation atingiram de forma positiva o mercado brasileiro no Sabre TTX. O evento, que reuniu mais de 1,3 mil convidados no Aria Resort & Casino, em Las Vegas, adotou o posicionamento de abraçar as mudanças e, melhor ainda, fazer parte delas.
Nesta edição, a empresa de tecnologia trouxe dez executivos brasileiros – um aumento significativo em relação aos três profissionais de 2016. O aprendizado para eles, incluindo os estreantes e de segmentos variados como operadoras, consolidadoras e TMCs, foi além de compreender o mercado e desenhar os próximos anos, mas entender também como o Sabre se relaciona com o Brasil.
A resposta é mais do que positiva, uma vez que o Sabre TTX contou pela primeira vez com a divisão do trade latino e norte-americano com programação específica voltada para seus negócios.
“O nosso setor de viagens corporativas e TMCs especificamente tem passado por momentos delicados por fees cada vez mais baixos, pressão de open booking [...] Ver um investimento do Sabre para trabalhar por uma indústria melhor – todo mundo junto para discutir soluções para melhorar a indústria e enfrentar esse mundo maluco”, destacou o diretor da Costa Brava e presidente da Abracorp, Rubens Schwartzmann.
A polêmica do New Distribution Capability, o NDC da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) não passou despercebida. O posicionamento da holding, uma vez crítica ferrenha do modelo, agora é o de abraçar a tecnologia. O vice-presidente do Grupo BRT, Marco Aurélio de Ruzze, aplaude o esclarecimento.
“Para quem trata de desenvolvimento e padronização, é um tema complexo [NDC] que nos deixa preocupado. Temos uma operadora, consolidadora e uma agência corporativa e os investimentos em cima de desenvolvimento são muito grandes e as margens vão cada dia mais apertando”, avaliou ele.
Essa noção criada a partir da distribuição também pode ser ampliada a partir do modelo do Sabre como o GDS. À parte dos braços de soluções para companhias aéreas e hotéis, o Travel Network é o que dita o debate.
Para o vice-presidente de Business Travel da Alatur JTB, Gregório Polaino, o mercado brasileiro se distancia cada vez mais do sistema global, incluindo também os concorrentes da empresa anfitriã. E, ainda de acordo com ele, o Sabre fez uma decisão correta ao não participar da distribuição direta. “Nosso mercado está cada vez menos dependente do GDS. Hoje todo mundo corre para um lado, tentando fazer por conta própria ou se juntando a outra coisa. O Sabre apresenta uma visão de futuro, antecipa tendências de futuro e tem se preocupado com isso”.
O Portal PANROTAS viaja a convite do Sabre, com proteção GTA