Debate: aquisição da Trend pela CVC é "sinal dos tempos"

A maior e mais bombástica notícia do Turismo do ano respingou no debate de encerramento do Next Brasília. O investimento de R$ 258,8 milhões da CVC pela aquisição do Grupo Trend é mais um capítulo na formação de novas e ainda mais pungentes empresas.

Enquanto uns se queixam da criação de um monopólio, a empresa presidida por Luiz Eduardo Falco quebrou todos os recordes de vendas em 2016 e fechou o ano com R$ 5,5 bilhões, como recordou o diretor comercial da Rextur Advance, Flávio Marques, outra companhia comprada pela CVC.

“Esse ‘gigantismo’ auxilia o atendimento. Isso aconteceu conosco. Existe respeito mútuo dos homens de negócios. Eles souberam nos respeitar muito bem e a mudança foi positiva. Tenho certeza de que este será o caminho da Trend”, analisou Marques, sobre a fusão de companhias.

Em um tom mais apocalíptico, diga-se, o presidente da Abav-DF, Carlos Vieira, enxerga essa movimentação como “sinal dos tempos”. Para ele, o fortalecimento dos negócios surte um resultado questionável para os empresários de pequeno porte. “É como diz o ditado, as grandes empresas se fundem e as pequenas se confundem”, disse, aos risos.

O Next Brasília é realizado pela PANROTAS Editora, e conta com o apoio de Hplus Cullinan, Avianca, Cep Transportes, Hoteldo, Iberostar,Transamérica Hospitality Group e Turismo do Espírito Santo.