MTur: 81% do trade prevê retomada econômica em 2017
Ao todo, 81% do mercado pesquisado prevê uma retomada do crescimento econômico e o aumento no número de brasileiros viajando pelo País.
É com otimismo que o mercado turístico está enxergando o ano de 2017. Ao menos é isso o que a Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), encomendada pelo Ministério do Turismo à Fundação Getulio Vargas, aponta. De acordo com o levantamento, 81% do mercado pesquisado prevê uma retomada do crescimento econômico e o aumento no número de brasileiros viajando pelo País.
A pesquisa, que ouviu os representantes das 80 maiores empresas do trade brasileiro, ainda aponta que todos os entrevistados de segmentos como transporte aéreo, locadoras e operadoras devem realizar investimentos neste ano. A expectativa também é elevada nas áreas de meios de hospedagem (94%), promotora de feiras (82%) e agência de viagens (82%).
“Os resultados comprovam que o Turismo é uma atividade com grande potencial para colaborar com a melhoria do cenário econômico do País nesse momento delicado", avalia o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
Além de trabalhar para proporcionar um melhor ambiente de negócios para a atração de investimentos no setor, o ministro ainda destaca o lançamento do Brasil + Turismo - pacote de medidas a fim de desburocratizar o setor e gerar mais empregos e renda.
RESULTADOS 2017
De acordo com os dados obtidos, o percentual médio de investimento em relação ao faturamento é de 6,2%. Destaque para as locadoras de automóveis (23,8%), seguido de organizadoras de eventos (8,7%) e meios de hospedagem (8,2%). Já em relação ao faturamento consolidado, a perspectiva fica na ordem de 7,4% , sendo que as operadoras (14,5%), locadora de automóveis (12,8%) e agências de viagem (11,5%) têm expectativas superiores.
Outro resultado apontado como positivo é em relação ao mercado de trabalho. A pesquisa aponta que os empregos deverão apresentar um leve crescimento de 0,2% com alta nos segmentos de organizadora de eventos (4,7%), agências de viagens (2,3%) e transporte aéreo (1%).