Renato Machado   |   08/12/2016 09:29

Resiliência e inovação são os trunfos da Belvitur para 2017

O domínio absoluto do Grupo Belvitur no Turismo de Minas Gerais tem uma explicação histórica – e que abre ainda mais espaço para a manutenção de tal hegemonia: a resiliência. Em entrevista exclusiva ao Portal PANROTAS, o diretor do grupo,

Emerson Souza
Marcelo Cohen, diretor da Belvitur
Marcelo Cohen, diretor da Belvitur
O domínio absoluto do Grupo Belvitur no Turismo de Minas Gerais tem uma explicação histórica – e que abre ainda mais espaço para a manutenção de tal hegemonia: a resiliência. Em entrevista exclusiva ao Portal PANROTAS, o diretor do grupo, Marcelo Cohen, descreveu assim a companhia, exaltando sua capacidade de “se adaptar com maior agilidade” e de sempre “voltar nossa máquina para onde o mercado está”.

Esse ajeitar de prumas costumeiro da Belvitur já foi responsável, entre outros, por sucessos como a incorporação do Lazer ao portfólio do grupo e da decisão de incluir serviços de câmbio em suas lojas físicas espalhadas por Minas Gerais – são dez lojas, com a expectativa de abertura de mais duas em 2017.

Os números alcançados este ano mostram que a estratégia vem surtindo efeito. Em um 2016 conturbado para muitos, a Belvitur deverá fechar com crescimento superior aos 40%, em comparação com os resultados de 2015. “O segundo semestre foi muito bom. Tivemos um primeiro semestre igual ao do ano passado e o segundo veio com muita força. Se eu considerar só o segundo semestre, a gente deve estar beirando os 70% (de crescimento)”, revela o executivo.

“Eu costumo olhar muito para o passado para ver por onde estamos caminhando. Em 2010, tínhamos 235 funcionários e R$ 196 milhões de faturamento. Hoje, em 2016 eu tenho 198 funcionários e devemos fechar acima de R$ 500 milhões. Com menos a gente está fazendo muito mais”, comemora.

Os novos rumos do mercado mostram que Tecnologia é o tema a ser explorado. Não à toa a Belvitur pretende ser pioneira no Turismo com a criação de uma aceleradora de startups, com lançamento para o início de 2017 e sede nas antigas dependências da Google em Belo Horizonte.

A Tail Wing, como é chamada a empresa, “é uma aceleradora de startups focada no mercado travel. Tem investimento próprio e de parceiros, em um total de R$ 8 milhões”, conta Cohen. “Vamos investir em startups do mercado do Turismo que envolvam novidades em meios de pagamentos, sistemas antifraude, software de tracking de bagagem, soluções de atendimento on-line e off-line, inteligência em busca de tarifas aéreas”, exemplifica, garantindo já ter oito projetos no radar.

“A gente quer estar nesse mundo, a gente enxerga hoje que daqui dez anos essa estrutura toda no mercado de tecnologia vai ser o básico. Inovar é o que estamos fazendo hoje. Vender passagem todo mundo vende, a gente quer entrar na área de tecnologia”, finaliza o diretor.

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