Mercado busca equilíbrio entre renovação e experiência
Em tempos de crise política e econômica, começam-se as buscas pelo equilíbrio, o que, a princípio, levarão ao estado saudável de operações. O modo como se contratam e demitiam funcionários mudou nos últimos 20 anos, antes m
Em tempos de crise política e econômica, começam-se as buscas pelo equilíbrio, que, a princípio, levarão ao estado saudável de operações. O modo como se contratam e demitem funcionários mudou nos últimos 20 anos, antes mantendo funcionários mais velhos para subitamente ir buscando “ferozmente” uma renovação, contratando pessoas mais jovens para os mesmos cargos.
O que se viu após isso foram metas e objetivos não alcançados, pois os “chefes mais jovens” eram mais audaciosos, e, o que havia sido projetado muitas vezes acabava por não se concretizar. O sócio-fundador e CEO da Produtive Carreira e Conexões com o Mercado, Rafael Souto, explica esse choque de realidade: “As ambições dos líderes precoces eram incompatíveis com os organogramas que precisavam de mais ajustes e eficiência. Não havia espaço para comportar todos os desejos dos jovens promissores”.
Segundo Souto, a partir do início do século 21 o mercado começou a buscar este equilíbrio, pois “não faz sentido abrir mão de funcionários no auge de suas carreiras”. Ele justifica dizendo que “usávamos premissas antigas em relação à energia e vitalidade.”
Ele ainda cita um escritor americano, Jeremy Rifkin, que em seu livro O Fim dos Empregos criou um cenário apocalíptico, onde em 2020, a maior parte da população teria outras formas de trabalho, ao invés do emprego formal. Souto afirma que isso não é observado na prática, em vista que o formal “é uma ocupação importante no mercado.”
O CEO conclui seu texto afirmando que independente da perspectiva o profissional deve se preparar e planejar alternativas de trabalho para a vida. “O emprego formal é um ciclo finito. Pensar além da empregabilidade e explorar novas formas de produzir é uma missão para todos”.