Comércio eletrônico de SP fatura R$ 15,1 bilhões em 2015
O comércio eletrônico paulista registrou faturamento de R$ 15,1 bilhões em 2015, já descontando a inflação. O valor representa queda de 0,6% para 2014, quando alcançou R$ 15,2 bilhões. Em termos nominais, o setor apresentou alta de 8,4% na comparação com 2014, uma significativa desaceleração em rela
O comércio eletrônico paulista registrou faturamento de R$ 15,1 bilhões em 2015, já descontando a inflação. O valor representa queda de 0,6% para 2014, quando alcançou R$ 15,2 bilhões. Em termos nominais, o setor apresentou alta de 8,4% na comparação com 2014, uma significativa desaceleração em relação aos 26,4% de crescimento registrado entre 2013 e 2014. Os dados são da Fecomercio-SP por meio do Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a E-bit.
A pesquisa ainda mostra que o varejo on-line do Estado de São Paulo fechou 2015 com aproximadamente 41 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 368. Apesar da leve retração em termos reais, o comércio eletrônico apresentou um desempenho superior ao do varejo restrito (que não considera o faturamento dos setores de material de construção, autopeças e acessórios e concessionárias de veículos) e respondeu por 3,5% do total do faturamento. Em 2014, a participação do e-commerce no faturamento total do varejo restrito estava em 3,3%.
A mudança de comportamento do consumidor e da diversidade de produtos disponíveis fazem com que o comércio eletrônico ainda ganhe espaço, segundo a Fecomercio-SP. “Mas o segmento também sente os efeitos da inflação elevada, dos juros altos, da escassez de crédito e do aumento do desemprego”, analisa, em comunicado. “A disseminação das compras pela internet, mais frequentes entre os consumidores mais escolarizados e de maior renda, perdeu força nas camadas mais pobres, as mais afetadas pela crise. No último trimestre do ano, o faturamento real do varejo online registrou R$ 4,5 bilhões, queda de 5% em relação a 2014 (R$ 4,7 bilhões).”
A pesquisa ainda mostra que o varejo on-line do Estado de São Paulo fechou 2015 com aproximadamente 41 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 368. Apesar da leve retração em termos reais, o comércio eletrônico apresentou um desempenho superior ao do varejo restrito (que não considera o faturamento dos setores de material de construção, autopeças e acessórios e concessionárias de veículos) e respondeu por 3,5% do total do faturamento. Em 2014, a participação do e-commerce no faturamento total do varejo restrito estava em 3,3%.
A mudança de comportamento do consumidor e da diversidade de produtos disponíveis fazem com que o comércio eletrônico ainda ganhe espaço, segundo a Fecomercio-SP. “Mas o segmento também sente os efeitos da inflação elevada, dos juros altos, da escassez de crédito e do aumento do desemprego”, analisa, em comunicado. “A disseminação das compras pela internet, mais frequentes entre os consumidores mais escolarizados e de maior renda, perdeu força nas camadas mais pobres, as mais afetadas pela crise. No último trimestre do ano, o faturamento real do varejo online registrou R$ 4,5 bilhões, queda de 5% em relação a 2014 (R$ 4,7 bilhões).”