Schultz desabafa, revela queda e prevê demissões
O presidente do Grupo Schultz, Aroldo Schultz, utilizou as redes sociais para divulgar um texto autoral sobre sua posição diante da polêmica que envolve a aplicação da alíquota de 25% para remessas ao Exterior envolvendo a indústria de viagens.
O presidente do Grupo Schultz, Aroldo Schultz, utilizou as redes sociais para divulgar um texto sobre sua posição diante da polêmica que envolve a aplicação da alíquota de 25% para remessas ao Exterior envolvendo a indústria de viagens. O temido e criticado Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) segue em negociação no governo, na tentativa de redução para 6,38%, mesma taxa aplicada aos cartões de crédito. Até o momento, nada de concreto, apesar das promessas.
Em seu relato, Schultz usa e abusa da ironia para comentar a decisão do governo, qualificando-o como “medíocre”. No encerramento do texto, o empresário defende alíquota zero, com o argumento de que pagar por uma viagem não é questão de renda, e sim um custo.
Confira abaixo o relato na íntegra.
"Novo apoio do governo federal aos empresários que trabalham com o turismo no Brasil:
1) O governo federal brasileiro recomenda aos consumidores brasileiros comprar suas viagens diretamente no Exterior! É mais barato.
2) O governo federal brasileiro apoia a geração de empregos e a criação de receita para os países em crise, como a Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e China, etc.
3) O governo federal brasileiro só vai cobrar impostos absurdos dos consumidores que comprarem com os otários dos empresários brasileiros. Pois os otários dos empresários brasileiros atrapalham o desenvolvimento do país.
4) O governo federal brasileiro alerta aos consumidores, que, caso a empresa no Exterior não entregue os serviços pagos, que os mesmos processem o otário do empresário brasileiro (se estiver com a empresa aberta). A justiça brasileira sempre dá ganho de causa ao consumidor, por isso, mesmo que não tenha lógica, ferra o empresário brasileiro, tua chance de ganhar é grande e o governo federal Brasileiro apoia o fim destes empresários.
5) O governo federal brasileiro precisa de muitos impostos, por isso é que está cobrando 36% [NOTA DA REDAÇÃO: na verdade, o valor do imposto mais encargos chega a 33%] de todas as vendas para o Exterior (se compradas no Brasil). Mas se compradas com cartão de crédito no exterior o imposto é muito menor!
6) O governo federal brasileiro quer falir as empresas do Turismo de todo o Brasil, pois é um setor dispensável. A indústria do turismo gera pouquíssimos empregos, receitas, não sendo importante para o Brasil.
7) Os empregos que os otários dos empresários brasileiros geravam, não farão falta, pois nós temos o Bolsa Família!
Senhores, me desculpem a ironia, mas fico louco em ver que só a minha pequena empresa está pagando mais de R$ 500 mil de impostos ao governo, relativo aos últimos meses que tivemos boas vendas. De incentivo, o governo federal coloca este imposto ridículo.
Conclusão:
- Nosso ritmo que estava positivo, tendo um crescimento médio anual de mais de 20% até outubro de 2015, teve uma queda em janeiro de 60%.
- Lamentavelmente as minhas reservas e a de muitos empresários estão se acabando, sendo assim as demissões começarão a acontecer em ritmo mais forte, contra a nossa vontade.
- Não conseguimos ver a luz no fim do túnel, no que refere-se ao fim deste imposto destruidor. (IRRF).
- O governo federal brasileiro promete mudanças, mas nada faz. Nunca fez e seguirá não fazendo, pois é um governo medíocre.
Zero – Esta é a alíquota que deve ser aplicada! Pagar uma viagem não é renda, mas sim um custo!
Aproveitando:
Comprem diretamente com a Schultz Portugal, pagando com o cartão de crédito. O governo federal brasileiro incentiva as empresas e os empregos no Exterior!
As quase 100 demissões que o governo federal brasileiro está nos obrigando a fazer no Brasil serão revertidas em impostos e vagas aqui na Schultz Portugal. É muito triste ver o meu país assim... Governo brasileiro – uma vergonha mundial!"
Em seu relato, Schultz usa e abusa da ironia para comentar a decisão do governo, qualificando-o como “medíocre”. No encerramento do texto, o empresário defende alíquota zero, com o argumento de que pagar por uma viagem não é questão de renda, e sim um custo.
Confira abaixo o relato na íntegra.
"Novo apoio do governo federal aos empresários que trabalham com o turismo no Brasil:
1) O governo federal brasileiro recomenda aos consumidores brasileiros comprar suas viagens diretamente no Exterior! É mais barato.
2) O governo federal brasileiro apoia a geração de empregos e a criação de receita para os países em crise, como a Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e China, etc.
3) O governo federal brasileiro só vai cobrar impostos absurdos dos consumidores que comprarem com os otários dos empresários brasileiros. Pois os otários dos empresários brasileiros atrapalham o desenvolvimento do país.
4) O governo federal brasileiro alerta aos consumidores, que, caso a empresa no Exterior não entregue os serviços pagos, que os mesmos processem o otário do empresário brasileiro (se estiver com a empresa aberta). A justiça brasileira sempre dá ganho de causa ao consumidor, por isso, mesmo que não tenha lógica, ferra o empresário brasileiro, tua chance de ganhar é grande e o governo federal Brasileiro apoia o fim destes empresários.
5) O governo federal brasileiro precisa de muitos impostos, por isso é que está cobrando 36% [NOTA DA REDAÇÃO: na verdade, o valor do imposto mais encargos chega a 33%] de todas as vendas para o Exterior (se compradas no Brasil). Mas se compradas com cartão de crédito no exterior o imposto é muito menor!
6) O governo federal brasileiro quer falir as empresas do Turismo de todo o Brasil, pois é um setor dispensável. A indústria do turismo gera pouquíssimos empregos, receitas, não sendo importante para o Brasil.
7) Os empregos que os otários dos empresários brasileiros geravam, não farão falta, pois nós temos o Bolsa Família!
Senhores, me desculpem a ironia, mas fico louco em ver que só a minha pequena empresa está pagando mais de R$ 500 mil de impostos ao governo, relativo aos últimos meses que tivemos boas vendas. De incentivo, o governo federal coloca este imposto ridículo.
Conclusão:
- Nosso ritmo que estava positivo, tendo um crescimento médio anual de mais de 20% até outubro de 2015, teve uma queda em janeiro de 60%.
- Lamentavelmente as minhas reservas e a de muitos empresários estão se acabando, sendo assim as demissões começarão a acontecer em ritmo mais forte, contra a nossa vontade.
- Não conseguimos ver a luz no fim do túnel, no que refere-se ao fim deste imposto destruidor. (IRRF).
- O governo federal brasileiro promete mudanças, mas nada faz. Nunca fez e seguirá não fazendo, pois é um governo medíocre.
Zero – Esta é a alíquota que deve ser aplicada! Pagar uma viagem não é renda, mas sim um custo!
Aproveitando:
Comprem diretamente com a Schultz Portugal, pagando com o cartão de crédito. O governo federal brasileiro incentiva as empresas e os empregos no Exterior!
As quase 100 demissões que o governo federal brasileiro está nos obrigando a fazer no Brasil serão revertidas em impostos e vagas aqui na Schultz Portugal. É muito triste ver o meu país assim... Governo brasileiro – uma vergonha mundial!"