Depois de 19 meses, Cantareira sai do volume morto
O nível subiu hoje de 22,4% para 22,6%, percentual que corresponde à quantidade de água que existe no sistema em relação à capacidade total de armazenamento, incluindo as duas cotas do volume morto
Depois de 19 meses, o Cantareira atingiu nesta quarta-feira (30/12) o seu volume útil, tendo recuperado o volume morto, água que fica abaixo do nível de captação das comportas. O nível subiu hoje de 22,4% para 22,6%, percentual que corresponde à quantidade de água que existe no sistema em relação à capacidade total de armazenamento, incluindo as duas cotas do volume morto.
O sistema conseguiu deixar o volume morto depois que seu nível teve altas seguidas durante quase um mês por causa das recentes chuvas na região. O índice do sistema aumentou 7,5% desde o começo de dezembro. Entre ontem e hoje, o Cantareira recebeu 5,4 milímetros de chuva. A quantidade acumulada ao longo do mês foi de 258,2 milímetros, superior à média histórica para dezembro, que é de 219,4 milímetros.
Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado, Benedito Braga, declarou que a saída do Cantareira do volume morto indica que a "situação climática nos meses de outubro, novembro e dezembro voltaram à normalidade".
Situação preocupante
Apesar de o governo não precisar recorrer mais ao volume morto do Cantareira a partir de hoje, a situação do abastecimento de água na Grande São Paulo ainda é considerada crítica em comparação com o cenário de dois anos atrás. No fim de dezembro de 2013, quando surgiram os primeiros sinais da crise hídrica, o nível do Cantareira era de 27,5% do volume útil, sem contar com nenhuma cota do volume morto.
O sistema conseguiu deixar o volume morto depois que seu nível teve altas seguidas durante quase um mês por causa das recentes chuvas na região. O índice do sistema aumentou 7,5% desde o começo de dezembro. Entre ontem e hoje, o Cantareira recebeu 5,4 milímetros de chuva. A quantidade acumulada ao longo do mês foi de 258,2 milímetros, superior à média histórica para dezembro, que é de 219,4 milímetros.
Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado, Benedito Braga, declarou que a saída do Cantareira do volume morto indica que a "situação climática nos meses de outubro, novembro e dezembro voltaram à normalidade".
Situação preocupante
Apesar de o governo não precisar recorrer mais ao volume morto do Cantareira a partir de hoje, a situação do abastecimento de água na Grande São Paulo ainda é considerada crítica em comparação com o cenário de dois anos atrás. No fim de dezembro de 2013, quando surgiram os primeiros sinais da crise hídrica, o nível do Cantareira era de 27,5% do volume útil, sem contar com nenhuma cota do volume morto.