Diego Verticchio   |   13/10/2015 14:43

Prefeitura do Rio inicia obras na Uruguaiana

O centro de comércio popular foi atingido por um incêndio, decorrente de um curto-circuito na rede elétrica do local, na madrugada de domingo (11), quando 204 boxes foram destruídos e mais de 170 sofreram algum tipo de dano, como na rede elétrica ou no telhado

AGÊNCIA BRASIL - A Prefeitura do Rio de Janeiro começou hoje (13/10) as obras de reconstrução da área do Mercado Popular da Uruguaiana, também conhecido como camelódromo, afetada pelo incêndio do último final de semana. O centro de comércio popular foi atingido por um incêndio, decorrente de um curto-circuito na rede elétrica do local, na madrugada de domingo (11), quando 204 boxes foram destruídos e mais de 170 sofreram algum tipo de dano, como na rede elétrica ou no telhado.

A obra de emergência na quadra D, a mais afetada pelo incêndio, deve durar de dois a três meses. A Defesa Civil isolou a área e limpou os arredores para que os demais boxes funcionem normalmente.

“Tudo será feito dentro dos padrões técnicos, atendendo todas as exigências do Corpo de Bombeiros para que funcione com segurança. A gente tem o exemplo do Mercadão de Madureira que, após um grande incêndio ocorrido naquela área, o Poder Público se aproximou das lideranças e criou um grande shopping dentro das normas técnicas”, disse o subsecretário municipal de Defesa Civil, Márcio Motta.

O subsecretário confirmou que a prefeitura vai solicitar uma reunião com a Caixa Econômica Federal para obter uma linha de crédito para os comerciantes mais afetados pelo incêndio. Segundo ele, com a proximidade das festas de fim de ano, muitos vendedores podem ser prejudicados com a falta de produtos e local para as vendas.

O vendedor de artigos esportivos, Júlio César Vidal, de 55 anos, lamentou o ocorrido. “Depois daquela interdição [de julho] a gente vem sendo fiscalizado todos os dias, então estamos nos habituando a essa nova realidade de estar cumprindo tudo como deve ser. Aí quando a gente está começando a se acertar, pagar os funcionários, acontece uma coisa dessas. Fazer o quê? Temos que ir à luta de novo”, disse resignado.

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