Você sabe preparar uma viagem para múltiplas gerações?
As viagens em família são uma tendência e os fornecedores têm de estar preparados para atender às multigerações", disse o presidente da Virtuoso, Matthew Upchurch, durante encontro com a imprensa na Virtuoso Travel Week, no Bellagio, em Las Vegas.
"Nunca houve na história uma quantidade tão grande de viajantes de quatro gerações (millenials, genX, baby boomers e maduros) dispostos a viajar juntos. As viagens em família são uma tendência e os fornecedores têm de estar preparados para atender às multigerações", disse o presidente da Virtuoso, Matthew Upchurch, durante encontro com a imprensa na Virtuoso Travel Week, no Bellagio, em Las Vegas.
E o trabalho do consultor de viagens, especialmente no segmento de luxo, é fazer com que esse encontro de gerações agrade a todos. Entre os consumidores de viagens de luxo, os da geração Y ou millennials são os mais leais aos consultores de viagens, enquanto individualmente são os segundos maiores gastadores, atrás apenas dos da geração X. Os baby boomers são os que geram as maiores receitas, pois fazem viagens mais longas e os maduros, entre 69 e 89 anos, buscam viagens onde possam fazer atividades diversas - nada de ficarem sentados olhando.
Os consultores de viagens de luxo hoje atendem as quatro gerações, mas sabem que quem manda no mercado são os mais velhos. E se prepararam para isso. Mas e a próxima geração? Como vai lidar com os consultores de viagens? Segundo Upchurch, desde que o consultor deixe claro que não está ali para fazer reservas e sim para tornar a viagem uma experiência melhor e única, seu futuro é garantido.
Confira algumas dicas dadas por especialistas da Virtuoso Travel Week sobre como atender clientes de múltiplas gerações:
- Os viajantes maduros não querem ser sedentários e ficar apenas contemplando paisagens nas viagens. Querem fazer a aventura que conseguirem. E entendem o valor do consultor de viagens. "Um agente de viagens não agrega valor. Um consultor sim", disse o veterano Tony Huffman, que participou do debate.
- As viagens em família, em que vão dos avós aos netos, requerem atenção total dos consultores: os viajantes não querem se preocupar com nada, querem pagar tudo antecipado e não ter problemas, garante a consultora de viagens Patricia Carranza, do México.
- Segundo Jack Ezon, representante da geração X, as diferenças entre esses viajantes e os millennials está diminuindo. "Mas enquanto os genX são me principal negócio, são os millennials que me forçam a inovar".
- Os millennials querem experimentar o sabor local, querem um guia que seja um "cara legal que me leve para sair onde os locais vão" e buscam experiências transformadoras. Em alguns destinos, os guias são espécie de guarda-costas, ou o passe livre para explorar lugares exóticos, como os souks.
- Claro, os millenials também querem ser os primeiros a experimentar algo novo e compartilhar nas redes sociais com seus amigos. Esses não perderão a chance de também visitar os mesmos lugares.
- Os millennials gostam de escapadas de última hora nos finais de semana e feriados.
- Boas experiências em família citadas pelos participantes do painel: duas semanas em um destino na Europa (na próxima viagem, mais duas em outras localidade); um safári na África; hotéis-butique; e hotéis de luxo que já estão atentos às viagens com múltiplas gerações, como a Ritz Carlton, citada pelos quatro debatedores.
Por fim, Upchurch deixou a mensagem de que a quantidade de viagens só vai aumentar no mundo, então as oportunidades estão na mesa. "É incrível como alguns políticos não veem a importância dessa indústria". De acordo com ele, uma pesquisa da BCG Ipsos estimou o consumo de luxo no mundo em US$ 1,8 trilhão. Desse total, US$ 980 bilhões são com o luxo experimental. Viagens e hotelaria ficam com US$ 460 bilhões, mais que a indústria de carros de luxo, estimada em US$ 440 bilhões. Os consumidores de luxo no mundo são 390 milhões e devem chegar a 465 milhões em 2021. Você está pronto para eles?
O Portal PANROTAS viaja a convite da Virtuoso, via American Airlines, com proteção GTA
E o trabalho do consultor de viagens, especialmente no segmento de luxo, é fazer com que esse encontro de gerações agrade a todos. Entre os consumidores de viagens de luxo, os da geração Y ou millennials são os mais leais aos consultores de viagens, enquanto individualmente são os segundos maiores gastadores, atrás apenas dos da geração X. Os baby boomers são os que geram as maiores receitas, pois fazem viagens mais longas e os maduros, entre 69 e 89 anos, buscam viagens onde possam fazer atividades diversas - nada de ficarem sentados olhando.
Os consultores de viagens de luxo hoje atendem as quatro gerações, mas sabem que quem manda no mercado são os mais velhos. E se prepararam para isso. Mas e a próxima geração? Como vai lidar com os consultores de viagens? Segundo Upchurch, desde que o consultor deixe claro que não está ali para fazer reservas e sim para tornar a viagem uma experiência melhor e única, seu futuro é garantido.
Confira algumas dicas dadas por especialistas da Virtuoso Travel Week sobre como atender clientes de múltiplas gerações:
- Os viajantes maduros não querem ser sedentários e ficar apenas contemplando paisagens nas viagens. Querem fazer a aventura que conseguirem. E entendem o valor do consultor de viagens. "Um agente de viagens não agrega valor. Um consultor sim", disse o veterano Tony Huffman, que participou do debate.
- As viagens em família, em que vão dos avós aos netos, requerem atenção total dos consultores: os viajantes não querem se preocupar com nada, querem pagar tudo antecipado e não ter problemas, garante a consultora de viagens Patricia Carranza, do México.
- Segundo Jack Ezon, representante da geração X, as diferenças entre esses viajantes e os millennials está diminuindo. "Mas enquanto os genX são me principal negócio, são os millennials que me forçam a inovar".
- Os millennials querem experimentar o sabor local, querem um guia que seja um "cara legal que me leve para sair onde os locais vão" e buscam experiências transformadoras. Em alguns destinos, os guias são espécie de guarda-costas, ou o passe livre para explorar lugares exóticos, como os souks.
- Claro, os millenials também querem ser os primeiros a experimentar algo novo e compartilhar nas redes sociais com seus amigos. Esses não perderão a chance de também visitar os mesmos lugares.
- Os millennials gostam de escapadas de última hora nos finais de semana e feriados.
- Boas experiências em família citadas pelos participantes do painel: duas semanas em um destino na Europa (na próxima viagem, mais duas em outras localidade); um safári na África; hotéis-butique; e hotéis de luxo que já estão atentos às viagens com múltiplas gerações, como a Ritz Carlton, citada pelos quatro debatedores.
Por fim, Upchurch deixou a mensagem de que a quantidade de viagens só vai aumentar no mundo, então as oportunidades estão na mesa. "É incrível como alguns políticos não veem a importância dessa indústria". De acordo com ele, uma pesquisa da BCG Ipsos estimou o consumo de luxo no mundo em US$ 1,8 trilhão. Desse total, US$ 980 bilhões são com o luxo experimental. Viagens e hotelaria ficam com US$ 460 bilhões, mais que a indústria de carros de luxo, estimada em US$ 440 bilhões. Os consumidores de luxo no mundo são 390 milhões e devem chegar a 465 milhões em 2021. Você está pronto para eles?
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