Karina Cedeño   |   07/08/2015 09:39

“Vai ter morte”, afirma presidente da Simtetaxis sobre Uber

Durante audiência realizada pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados no último dia 18, foram debatidas diversas questões referentes à legalidade do Uber e suas implicações no trabalho dos taxistas.

Durante audiência realizada pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados no último dia 18, foram debatidas diversas questões referentes à legalidade do Uber e suas implicações no trabalho dos taxistas.

O diretor e representante do aplicativo no Brasil, Daniel Mangabeira, ressaltou que o Uber não pode ser considerado transporte público individual. “Trata-se de tecnologia de conexão entre duas partes - o usuário e o motorista parceiro -, dotando de eficiência a oferta e demanda de um serviço específico”, afirmou.

Já o presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi de São Paulo (Simtetaxis), Antônio Matias dos Santos, declarou à Carta Capital que, caso o aplicativo seja regulamentado, “haverá morte”, já que não há meios de controlar as reações da categoria.

O deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR), responsável por propor a audiência, se posicionou a favor da regulamentação do aplicativo, mas preferiu não comentar a declaração do sindicalista na Câmara.

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