Karina Cedeño   |   17/08/2015 10:42

Tarifas domésticas têm 43% de redução em 12 anos

O Relatório de Tarifas Aéreas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revelou dados recentes que mostram uma redução de 43,1% no preço médio dos bilhetes domésticos, passando de R$ 580,5, em 2002, para R$ 330,2, no ano passado.

O Relatório de Tarifas Aéreas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revelou dados recentes que mostram uma redução de 43,1% no preço médio dos bilhetes domésticos, passando de R$ 580,5, em 2002, para R$ 330,2, no ano passado.

No mesmo período, o índice acumulado de inflação medido pelo IPCA foi de 123,9%. O documento da Anac, em sua 32ª edição, analisa todas as passagens vendidas no Brasil anualmente, número que chega aos 53 milhões, em cerca de oito mil voos domésticos.

Tal resultado só foi possível a partir da instituição da liberdade tarifária no mercado de aviação, que passou a vigorar a partir de 2002. Até então, era o governo que estabelecia o valor de algumas poucas tarifas, tornando limitada a concorrência entre as empresas e restritas as possibilidades de escolha por parte dos consumidores.

Dentro do ambiente de liberdade tarifária já existente nos Estados Unidos desde o final da década de 70, a quantidade de viagens aéreas no do Brasil triplicou em dez anos, trajetória que pode ser observada em um estudo que faz parte do Panorama 2014 da Abear.

Acompanhando a variação do yield (preço pago por quilômetro voado) doméstico médio no Brasil entre 1970 e 2014, o levantamento mostra uma redução de 70% no período. A maior redução, entretanto, da ordem de 57%, aconteceu justamente entre 2002 e 2014.

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