Artur Luiz Andrade   |   07/05/2015 13:22

Patriani: viajar para EUA está mais barato este ano

Ainda na divulgação do balanço CVC do primeiro trimestre do ano, Luiz Eduardo Falco, presidente da operadora, divulgou um dado alarmante: queda para os Estados Unidos, compensada pelo aumento na procura por Europa e Brasil.

Ainda na divulgação do balanço CVC do primeiro trimestre do ano, Luiz Eduardo Falco, presidente da operadora, divulgou um dado alarmante: queda para os Estados Unidos, compensada pelo aumento na procura por Europa e Brasil.

O vice-presidente da empresa, em entrevista ao Portal PANROTAS, esclareceu a frase e disse que a situação agora é favorável às viagens aos EUA. “Houve sim uma queda na procura para os Estados Unidos. Mas não nas vendas. Quem chegava com dúvidas, convertíamos em vendas”, disse ele.

“Quem vai comprar hoje, por causa das promoções que começaram há 60 dias, principalmente no aéreo, se beneficia do fato de estar mais barato viajar para os Estados Unidos, em relação a 2014”, explica. Segundo Patriani, na média o aéreo está 20% mais barato. “Tem que se descontar a inflação e outros fatores, mas no ano passado uma passagem aérea para os Estados Unidos não saia por menos de R$ 2,2 mil. Hoje está por R$ 1,4 mil”.

“O brasileiro está sim preocupado com a alta do dólar, mas não desistiu de viajar para lá. O que acontece é que as compras vão diminuir. Aquela história de encher duas malas por pessoa pode não ser mais assim”, continua. E nesse momento Flórida e Nova York são as apostas certeiras, segundo ele. “Continuam sendo os grandes destinos nos Estados Unidos. Mas diria que Las Vegas está vindo logo atrás. A CVC já conseguiu virar referência no destino”.

EUROPA
Sobre as viagens para a Europa, ele diz que as vendas estão estáveis e que o euro mais atraente em relação ao dólar aumenta o interesse dos brasileiros. “Crescemos muito em circuitos europeus, de operação própria. É um produto muito acessível, com ótimo custo-benefício, algo como US$ 150 por dia por pessoa”, exemplifica. Na CVC, mesmo com a instabilidade econômica, continua a proporção de 60% das vendas no doméstico e 40% no internacional.

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