Consumidor paulista está menos otimista em fevereiro
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve alta de 0,2% em fevereiro sobre o mês anterior e interrompeu dois meses de queda ao atingir 112,9 pontos. No comparativo anual, o recuo foi de 17,2%. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), trat
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve alta de 0,2% em fevereiro sobre o mês anterior e interrompeu dois meses de queda ao atingir 112,9 pontos. No comparativo anual, o recuo foi de 17,2%. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), trata-se do menor nível para o mês em 12 anos, quando o indicador registrou 103,5 pontos.
Os dois quesitos que compõem o indicador apuraram resultados distintos. O Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) que mede a satisfação do consumidor com o momento econômico atual recuou 1%, para 109,7 pontos em fevereiro. Já o Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC) subiu 0,9% e alcançou 115,1 pontos.
Esse recuou no ICEA se deu pela queda de confiança das mulheres (-4,7%) em comparação aos homens (2,5%). Na segmentação por faixa etária, os que tem 35 anos ou mais estão menos satisfeitos do aqueles que possuem menos de 35 anos (-2,0% contra -0,9%, respectivamente).
Na comparação mensal do IEC, os consumidores que ganham menos de dez salários mínimos se apresentaram mais confortáveis com o cenário econômico - passaram de 116 para 119,8 pontos (3,3%), do que aqueles que ganham mais de dez salários mínimos, queda de 4,4% ao passar de 109,9 para 105 pontos.
Para assessoria econômica da Fecomercio-SP, pertencente ao sistema CNC, o resultado da pesquisa revela um consumidor cada vez menos otimista com a situação socioeconômica atual com anúncios de elevações de impostos, reajustes no preço da gasolina e, principalmente, baixo crescimento do País, o que provoca preocupação quanto ao poder aquisitivo das famílias.
Os dois quesitos que compõem o indicador apuraram resultados distintos. O Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) que mede a satisfação do consumidor com o momento econômico atual recuou 1%, para 109,7 pontos em fevereiro. Já o Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC) subiu 0,9% e alcançou 115,1 pontos.
Esse recuou no ICEA se deu pela queda de confiança das mulheres (-4,7%) em comparação aos homens (2,5%). Na segmentação por faixa etária, os que tem 35 anos ou mais estão menos satisfeitos do aqueles que possuem menos de 35 anos (-2,0% contra -0,9%, respectivamente).
Na comparação mensal do IEC, os consumidores que ganham menos de dez salários mínimos se apresentaram mais confortáveis com o cenário econômico - passaram de 116 para 119,8 pontos (3,3%), do que aqueles que ganham mais de dez salários mínimos, queda de 4,4% ao passar de 109,9 para 105 pontos.
Para assessoria econômica da Fecomercio-SP, pertencente ao sistema CNC, o resultado da pesquisa revela um consumidor cada vez menos otimista com a situação socioeconômica atual com anúncios de elevações de impostos, reajustes no preço da gasolina e, principalmente, baixo crescimento do País, o que provoca preocupação quanto ao poder aquisitivo das famílias.