Dólar fecha a mais de R$ 2,70, maior cotação desde 2005
Uma semana após ultrapassar R$ 2,60, a moeda norte-americana supera a barreira de R$ 2,70. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (16) vendido a R$ 2,736, com alta de R$ 0,05 (1,87%). O valor é o mais alto desde 28 de março de 2005, quando a cotação tinha fechado em R$ 2,739.
DA AGÊNCIA BRASIL
Uma semana após ultrapassar R$ 2,60, a moeda norte-americana supera a barreira de R$ 2,70. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (16) vendido a R$ 2,736, com alta de R$ 0,05 (1,87%). O valor é o mais alto desde 28 de março de 2005, quando a cotação tinha fechado em R$ 2,739.
O dia foi marcado pela volatilidade no mercado financeiro. Durante toda a sessão, a moeda operou em alta. Na máxima do dia, por volta das 13h, o dólar chegou a atingir R$ 2,756. A moeda norte-americana acumula alta de 6,37% em dezembro e de 16,03% no ano.
Contribuiu para a alta o anúncio do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, de que a autoridade monetária deverá reduzir as operações de swap cambial (vendas de dólares no mercado futuro) a partir de janeiro. Atualmente, o BC leiloa US$ 200 milhões por dia para segurar a divisa. Segundo Tombini, o montante diário ficará entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões no próximo ano.
Desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, o dólar registra grande volatilidade. A cotação não caiu mesmo após a confirmação da nova equipe econômica, com Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central.
A instabilidade é agravada pelo cenário externo, com as perspectivas de aumento de juros nos Estados Unidos na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano. Além disso, a queda dos preços internacionais do petróleo e a alta de juros na Rússia, onde o Banco Central reajustou a taxa básica de 10,5% para 17% ao ano, têm aumentado a tensão no mercado financeiro global.
O dólar não tem caído apesar de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ter aumentado a taxa Selic (juros básicos da economia) para 11,75% ao ano. Em tese, os juros domésticos mais altos ajudam a derrubar o dólar, porque ampliam a diferença das taxas brasileiras em relação às dos Estados Unidos, tornando o Brasil mais atrativo para aplicadores internacionais.
O dia também foi de oscilação na Bolsa de Valores. Depois de alternar momentos de alta e de queda, o Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão praticamente estável, com queda de 0,02%. O índice, no entanto, permanece no menor nível desde março deste ano. As ações da Petrobras, as mais negociadas, diminuíram 2,2% depois de uma queda de 9,2% ontem (15).
Uma semana após ultrapassar R$ 2,60, a moeda norte-americana supera a barreira de R$ 2,70. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (16) vendido a R$ 2,736, com alta de R$ 0,05 (1,87%). O valor é o mais alto desde 28 de março de 2005, quando a cotação tinha fechado em R$ 2,739.
O dia foi marcado pela volatilidade no mercado financeiro. Durante toda a sessão, a moeda operou em alta. Na máxima do dia, por volta das 13h, o dólar chegou a atingir R$ 2,756. A moeda norte-americana acumula alta de 6,37% em dezembro e de 16,03% no ano.
Contribuiu para a alta o anúncio do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, de que a autoridade monetária deverá reduzir as operações de swap cambial (vendas de dólares no mercado futuro) a partir de janeiro. Atualmente, o BC leiloa US$ 200 milhões por dia para segurar a divisa. Segundo Tombini, o montante diário ficará entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões no próximo ano.
Desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, o dólar registra grande volatilidade. A cotação não caiu mesmo após a confirmação da nova equipe econômica, com Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central.
A instabilidade é agravada pelo cenário externo, com as perspectivas de aumento de juros nos Estados Unidos na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano. Além disso, a queda dos preços internacionais do petróleo e a alta de juros na Rússia, onde o Banco Central reajustou a taxa básica de 10,5% para 17% ao ano, têm aumentado a tensão no mercado financeiro global.
O dólar não tem caído apesar de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ter aumentado a taxa Selic (juros básicos da economia) para 11,75% ao ano. Em tese, os juros domésticos mais altos ajudam a derrubar o dólar, porque ampliam a diferença das taxas brasileiras em relação às dos Estados Unidos, tornando o Brasil mais atrativo para aplicadores internacionais.
O dia também foi de oscilação na Bolsa de Valores. Depois de alternar momentos de alta e de queda, o Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão praticamente estável, com queda de 0,02%. O índice, no entanto, permanece no menor nível desde março deste ano. As ações da Petrobras, as mais negociadas, diminuíram 2,2% depois de uma queda de 9,2% ontem (15).