Artur Luiz Andrade   |   05/08/2014 10:48

“Não somos bilheteiros como as OTAs”, diz Falco

O presidente da CVC, Luiz Eduardo Falco, e o CFO da operadora, Luiz Fernando Fogaça, lideraram na manhã desta terça-feira teleconferência com investidores para analisar os resultados do primeiro semestre do ano, divulgados ontem.

O presidente da CVC, Luiz Eduardo Falco, e o CFO da operadora, Luiz Fernando Fogaça, lideraram na manhã desta terça-feira teleconferência com investidores para analisar os resultados do primeiro semestre do ano, divulgados ontem. O impacto da Copa nas vendas, com o doméstico caindo bem mais que o internacional, e com margens menores, explica em parte o resultado, que foi timidamente positivo no semestre em reservas confirmadas (+6,7%) e bem melhor em reservas embarcadas (+17,2%).

Perguntado se a CVC está satisfeita com o crescimento das vendas on-line, Falco disse que sim, mas que não se deve comparar o negócio on-line da empresa com o das OTAs. “Não somos bilheteiros e não abrimos mão da margem para crescer. Estamos satisfeitos com o aumento de dois dígitos consolidado”, afirmou. Fogaça acrescentou que 80% das vendas da CVC on-line são de pacotes (aéreo + hotel + serviços), enquanto que nos concorrentes on-line é o oposto, 80% são bilhetes.

RECUPERAÇÃO
Segundo Falco e Fogaça já há sinais de recuperação das vendas pós-Copa, mas eles preferem aguardar o fim de agosto para confirmar os índices. O internacional, de acordo com Fogaça, cresce em um ritmo mais acelerado que o doméstico. O que vai impactar mais uma vez em margens menores que no ano passado. Ele citou que a venda de ingressos para parques em Orlando, por exemplo, já representam 5% das vendas da CVC (contra 1% em 2013). Como são produtos padronizados, oferecem margem menor. O internacional, no entanto, garante um tíquete médio bem maior que as viagens nacionais.

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