Rodrigo Vieira   |   11/05/2014 06:37

África do Sul celebra reflexo da democracia no setor

A principal feira de turismo da África, Indaba, teve início ontem (10), em Durban, África do Sul, com representação de 24 países do continente e participação do trade de toda parte do mundo.

DURBAN (ÁFRICA DO SUL) – A principal feira de turismo da África, Indaba, teve início ontem (10), em Durban, África do Sul, com representação de 24 países do continente e participação do trade de toda parte do mundo. Entre as principais bandeiras do evento em 2014 estão a comemoração dos 20 anos da democracia sul-africana e a crescente evolução do destino desde a Copa do Mundo de 2010.

Em meio a uma badalada cerimônia de abertura, o ministro do turismo do país, Marthinus van Schalkwyk, cravou um discurso otimista em relação ao futuro do setor. Um de seus argumentos foi baseado na comparação dos números do primeiro ano do regime democrático sul-africano, 1994, com os dias de hoje.

“Para a história de uma nação, 20 anos são apenas alguns passos de uma longa caminhada, porém, quando essas duas décadas marcam o nascimento e fortalecimento de uma democracia, esses passos são determinantes”, afirmou, exaltando o crescimento da indústria turística de seu país de lá para cá. “Em 1994, o número total de desembarque na África do Sul, incluindo a chegada de turistas, era de 3,6 milhões. Durante o período democrático, esse número cresceu 300%, para cerca de 15 milhões ano passado, dos quais 9,6 milhões eram turistas, um recorde sul-africano.”

De acordo com Schalkwyk, no entanto, esse recorde não aconteceu por acaso. O dirigente deu grande destaque ao legado deixado pela Copa do Mundo de 2010 em termos econômicos e turísticos. “Aproveitamos o evento para continuar crescendo intensamente no mercado internacional. Em 2012, nosso setor levantou 93 bilhões de rands (cerca de R$ 20 bilhões), ou 3% do nosso PIB, muito acima dos 9 bilhões de rands, ou 1,7% do PIB, em 1994”, comparou. “Quando incluímos o turismo doméstico nessa conta, a soma vai para 191 bilhões de rands (cerca de R$ 40,7 bilhões), gerando 610 mil empregos diretos no país”.

Ainda assim, o ministro admite ter “enormes desafios” a serem cumpridos pelo setor para que continue em crescimento. “Ainda há muita gente com o estigma de que a África não é um continente seguro e confortável para visitar”, explicou. “Nossa tarefa é mostrar ao resto do mundo que nosso país avançou muito nos últimos anos em segurança e em termos tecnológicos, e a Indaba está aí para prová-lo, com toda essa modernidade disponível”, concluiu.


*Fonte: PANROTAS viaja a convite da South African Tourism e com seguro GTA.

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