Rio proíbe venda de ingressos na bilheteria do Cristo
De acordo com a Prefeitura, as filas que se formam na praça São Judas Tadeu e prejudicam o trânsito no local foram os motivos levados a adotar a tal medida
A Prefeitura do Rio publicou na semana passada um decreto no qual proíbe, a partir de 1º de maio, a venda e entrega de ingressos na bilheteria do Trem do Corcovado, responsável por levar os turistas até o Cristo Redentor. De acordo com a Prefeitura, as filas que se formam na praça São Judas Tadeu - onde fica a estação - prejudicam o trânsito no local.
Ainda de acordo com o decreto, os bilhetes poderão ser adquiridos on-line ou por meio de agências de viagens. O texto determina também que dentro de dez dias a empresa entregue à Secretaria de Turismo um plano detalhando de como serão vendidos os ingressos. Para o diretor-presidente do Trem do Corcovado, Sávio Neves, a medida é absurda e ele promete tentar reverter a decisão do prefeito: “é incoerente”, afirma.
“O decreto pela internet é, segundo o prefeito, pela desordem que acontece no Cosme Velho (bairro onde está o Trem do Corcovado), mas a bagunça é feita pelos flanelinhas, táxis piratas e vans ilegais que cercam a atração. Estão punindo quem opera legalmente. A medida vai estimular a bandalha”, argumenta Sávio, lembrando que a ideia da venda on-line já havia sido levantada pela Prefeitura para acontecer durante a Jornada Mundial da Juventude, mas era uma ação pontual, com data de início e fim.
Segundo ele, a primeira ação é pedir para aumentar o prazo – de dez para 30 dias – e tentar negociar com a Prefeitura do Rio de forma amigável. Neves já conversou com o secretário de Turismo, Antonio Pedro, e tenta encontrar uma solução na base na conversa para depois, se necessário, buscar uma alternativa na Justiça.
“Imagina o turista chegando ao Trem do Corcovado e descobrindo que não tem ingresso para venda? Para não perder a viagem ele vai subir até o Cristo pela estrada e se não tiver carro vai de táxi ou van. A meu ver, a solução não é essa”, argumenta o diretor do Trem do Corcovado.
Outra preocupação é a venda através das agências. Neves explica que o valor do bilhete terá um acréscimo por conta da taxa das agências de viagens. “Vai ficar mais caro”, garante. Hoje o bilhete custa R$ 46 e o Trem do Corcovado é responsável por levar 600 mil pessoas por ano aos pés do Cristo Redentor.
Ainda de acordo com o decreto, os bilhetes poderão ser adquiridos on-line ou por meio de agências de viagens. O texto determina também que dentro de dez dias a empresa entregue à Secretaria de Turismo um plano detalhando de como serão vendidos os ingressos. Para o diretor-presidente do Trem do Corcovado, Sávio Neves, a medida é absurda e ele promete tentar reverter a decisão do prefeito: “é incoerente”, afirma.
“O decreto pela internet é, segundo o prefeito, pela desordem que acontece no Cosme Velho (bairro onde está o Trem do Corcovado), mas a bagunça é feita pelos flanelinhas, táxis piratas e vans ilegais que cercam a atração. Estão punindo quem opera legalmente. A medida vai estimular a bandalha”, argumenta Sávio, lembrando que a ideia da venda on-line já havia sido levantada pela Prefeitura para acontecer durante a Jornada Mundial da Juventude, mas era uma ação pontual, com data de início e fim.
Segundo ele, a primeira ação é pedir para aumentar o prazo – de dez para 30 dias – e tentar negociar com a Prefeitura do Rio de forma amigável. Neves já conversou com o secretário de Turismo, Antonio Pedro, e tenta encontrar uma solução na base na conversa para depois, se necessário, buscar uma alternativa na Justiça.
“Imagina o turista chegando ao Trem do Corcovado e descobrindo que não tem ingresso para venda? Para não perder a viagem ele vai subir até o Cristo pela estrada e se não tiver carro vai de táxi ou van. A meu ver, a solução não é essa”, argumenta o diretor do Trem do Corcovado.
Outra preocupação é a venda através das agências. Neves explica que o valor do bilhete terá um acréscimo por conta da taxa das agências de viagens. “Vai ficar mais caro”, garante. Hoje o bilhete custa R$ 46 e o Trem do Corcovado é responsável por levar 600 mil pessoas por ano aos pés do Cristo Redentor.