Tribo indígena desenvolve "etnoturismo" em Rondônia
Para ajudar na captação de renda e no aumento da oferta de emprego local, a tribo Suruí, em Rondônia, criou o projeto de "etnoturismo".
Para ajudar na captação de renda e no aumento da oferta de emprego local, a tribo Suruí, em Rondônia, criou o projeto de "etnoturismo", que consiste em levar visitantes para conhecer de perto como é a vida, a cultura, os hábitos e as relações sociais e com a natureza em uma aldeia indígena tradicional.
A ideia surgiu quando o então estudante de turismo, Gasodá Suruí, começou a pesquisar maneiras sustentáveis de desenvolvimento social e ambiental na Terra Indígena Sete de Setembro, reserva no município de Cacoal, Rondônia. O projeto ainda está sendo estruturado e pretende levar pequenos grupos de turistas e oferecer opções de programas culturais e passeios ecológicos na região.
"Agora estamos na fase de planejamento, e nossas preocupações estão voltadas para a elaboração de um projeto sólido capaz de atender as necessidades do nosso povo. Diagnosticamos a região e fazemos levantamento de dados", explica Suruí. "É essencial que tudo seja administrado de forma participativa pela comunidade e caberá a ela coordenar, receber e executar todas as tarefas", explica Suruí.
A primeira etapa deve levar até dois anos e meio para ser concluída. Segundo afirma o idealizador, ainda faltam, no entanto, recursos para a construção da infraestrutura do complexo turístico desejado, que deverá ser erguido em breve nas proximidades das aldeias. "Trata-se de um polo de conservação ambiental e valorização cultural", ressalta. O povo indígena Suruí Paiter vem desenvolvendo diversos trabalhos voltados à preservação da fauna e flora, além do resgate cultural local. Tais atividades têm sido referência do desenvolvimento cultural indígena nacional, assim como um componente importante no processo cultural e social da tribo.
O projeto de "etnoturismo" absorverá mão de obra local e pretende contribuir com a valorização da comunidade. "Será um poderoso instrumento de educação ambiental para os indígenas e visitantes", avalia Suruí. O povo indígena Paiter Suruí tem uma população de aproximadamente 1400 pessoas, distribuídas em 21 aldeias, todas pertencem a Terra Indígena Sete de Setembro, localizada entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso, e somam uma área de 148 mil hectares.
A ideia surgiu quando o então estudante de turismo, Gasodá Suruí, começou a pesquisar maneiras sustentáveis de desenvolvimento social e ambiental na Terra Indígena Sete de Setembro, reserva no município de Cacoal, Rondônia. O projeto ainda está sendo estruturado e pretende levar pequenos grupos de turistas e oferecer opções de programas culturais e passeios ecológicos na região.
"Agora estamos na fase de planejamento, e nossas preocupações estão voltadas para a elaboração de um projeto sólido capaz de atender as necessidades do nosso povo. Diagnosticamos a região e fazemos levantamento de dados", explica Suruí. "É essencial que tudo seja administrado de forma participativa pela comunidade e caberá a ela coordenar, receber e executar todas as tarefas", explica Suruí.
A primeira etapa deve levar até dois anos e meio para ser concluída. Segundo afirma o idealizador, ainda faltam, no entanto, recursos para a construção da infraestrutura do complexo turístico desejado, que deverá ser erguido em breve nas proximidades das aldeias. "Trata-se de um polo de conservação ambiental e valorização cultural", ressalta. O povo indígena Suruí Paiter vem desenvolvendo diversos trabalhos voltados à preservação da fauna e flora, além do resgate cultural local. Tais atividades têm sido referência do desenvolvimento cultural indígena nacional, assim como um componente importante no processo cultural e social da tribo.
O projeto de "etnoturismo" absorverá mão de obra local e pretende contribuir com a valorização da comunidade. "Será um poderoso instrumento de educação ambiental para os indígenas e visitantes", avalia Suruí. O povo indígena Paiter Suruí tem uma população de aproximadamente 1400 pessoas, distribuídas em 21 aldeias, todas pertencem a Terra Indígena Sete de Setembro, localizada entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso, e somam uma área de 148 mil hectares.