Jornalista canadense dá dicas sobre turismo GLBT
Um mercado de US$ 68 bilhões, só nos Estados Unidos, com consumidores leais, exigentes e com renda disponível para gastar muito. Este é o perfil do turismo LGBT, em debate no Salão do Turismo
Um mercado de US$ 68 bilhões, só nos Estados Unidos, com consumidores leais, exigentes e com renda disponível para gastar muito. Este é o perfil do turismo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) esboçado pela jornalista canadense Tanya Churchmuch, representante da IGLTA (International Gay & Lesbian Travel Association), em apresentação no Painel "Turismo LGBT - Trabalhando diversidades", que aconteceu na tarde desta quarta-feira (26), durante o 5° Salão do Turismo, no Anhembi, em São Paulo.
Especialista no assunto, Tanya apresentou as linhas gerais do mercado de turismo LGBT e deu dicas para quem pretende conquistar esse público, que gosta de gastar com alto luxo ou em produtos no mínimo confortáveis, viajar e que acaba se tornando muito fiel aos prestadores de serviços que se mostram simpáticos (friendly na linguagem universal) à causa gay. Segundo Tanya, não basta colocar variações do símbolo do arco-íris na porta do estabelecimento para conquistar a frequência LGBT, é preciso engajamento e uma postura que convença o público de que a simpatia é real.
Uma das recomendações da ativista é que os empresários prestem atenção à política que empregam com seus próprios colaboradores, verificando, por exemplo, se os direitos dessas minorias estão sendo realmente respeitados.
A jornalista garante que quem conquista o público LGTB não se arrepende. "São consumidores sofisticados, gostam de gastar em bens de luxo, viagens e novas tecnologias. E são fiéis, muito pouco voláteis", explicou Tanya. Tudo somado, a representante da IGLTA garantiu que “engajamento” é a palavra-chave para quem pretende investir no mercado do turismo LGTB.
Especialista no assunto, Tanya apresentou as linhas gerais do mercado de turismo LGBT e deu dicas para quem pretende conquistar esse público, que gosta de gastar com alto luxo ou em produtos no mínimo confortáveis, viajar e que acaba se tornando muito fiel aos prestadores de serviços que se mostram simpáticos (friendly na linguagem universal) à causa gay. Segundo Tanya, não basta colocar variações do símbolo do arco-íris na porta do estabelecimento para conquistar a frequência LGBT, é preciso engajamento e uma postura que convença o público de que a simpatia é real.
Uma das recomendações da ativista é que os empresários prestem atenção à política que empregam com seus próprios colaboradores, verificando, por exemplo, se os direitos dessas minorias estão sendo realmente respeitados.
A jornalista garante que quem conquista o público LGTB não se arrepende. "São consumidores sofisticados, gostam de gastar em bens de luxo, viagens e novas tecnologias. E são fiéis, muito pouco voláteis", explicou Tanya. Tudo somado, a representante da IGLTA garantiu que “engajamento” é a palavra-chave para quem pretende investir no mercado do turismo LGTB.