Empresas de turismo ainda não sabem atingir classe C
A ascensão da classe C brasileira foi o tema principal de um debate iniciado pelo coordenador da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Côrtes Neri, durante a oitava edição do Fórum PANROTAS – Tendências do Turismo, realizado no Fecomercio
A ascensão da classe C brasileira foi o tema principal de um debate iniciado pelo coordenador da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Côrtes Neri, durante a oitava edição do Fórum PANROTAS – Tendências do Turismo, realizado no Fecomercio, na capital paulista. Logo após apresentar um estudo detalhado sobre esse novo perfil de consumidor, o executivo se reuniu com Roland de Bonadona, da Accor, Pedro Janot, da Azul, Eduardo Bernardes, da Gol, Guilherme Nóbrega, do Itaú, e com o especialista Renato Meireles para discutir uma questão mais que pertinente: como atingir este novo consumidor?
Entre novas possibilidades e dificuldades enfrentadas neste período de adaptação, os participantes concordaram que a classe C é uma bela oportunidade de negócios para as empresas, mas é preciso estudá-la mais a fundo para que resultados desejados sejam alcançados.
Do lado das companhias aéreas, Pedro Janot reconheceu que, até o momento, nenhuma companhia aérea conseguiu atacar esses novos consumidores de maneira completa. “É uma novidade para essa parcela da população migrar do ônibus para o avião”, considerou ele. Já Eduardo Bernardes, utilizou o resultado de uma pesquisa para elucidar a complexidade do tema. “Mudar a forma de se comunicar com este público é importantíssima. Para esses novos consumidores, check-in é um cheque pequeno, de acordo com dados levantados pela Gol”, ressaltou ele, completando que parcelar, hoje em dia, é um diferencial no momento da compra. “Por isso criamos o Voe Fácil, para atender a essa necessidade.”
Representando a hotelaria, Ronald de Bonadona revelou que os hotéis econômicos não são mais uma tendência, mas sim uma realidade. “Estamos observando que os resultados com este tipo de hospedagem tem sido melhor, em comparação com unidades de nível maior de exigência por parte do hóspede”, ressaltou o dirigente.
Um dado divulgado por Marcelo Côrtes Neri chamou a atenção dos convidados, e evidenciou a necessidade do mercado de criar novas diretrizes para atender a este público. Segundo ele, cerca de 36 milhões de pessoas entrarão para as classes A, B e C até 2014. “Se o País mantiver o crescimento que está apresentando nos últimos anos, com certeza teremos um novo Brasil até a Copa do Mundo.”
Entre novas possibilidades e dificuldades enfrentadas neste período de adaptação, os participantes concordaram que a classe C é uma bela oportunidade de negócios para as empresas, mas é preciso estudá-la mais a fundo para que resultados desejados sejam alcançados.
Do lado das companhias aéreas, Pedro Janot reconheceu que, até o momento, nenhuma companhia aérea conseguiu atacar esses novos consumidores de maneira completa. “É uma novidade para essa parcela da população migrar do ônibus para o avião”, considerou ele. Já Eduardo Bernardes, utilizou o resultado de uma pesquisa para elucidar a complexidade do tema. “Mudar a forma de se comunicar com este público é importantíssima. Para esses novos consumidores, check-in é um cheque pequeno, de acordo com dados levantados pela Gol”, ressaltou ele, completando que parcelar, hoje em dia, é um diferencial no momento da compra. “Por isso criamos o Voe Fácil, para atender a essa necessidade.”
Representando a hotelaria, Ronald de Bonadona revelou que os hotéis econômicos não são mais uma tendência, mas sim uma realidade. “Estamos observando que os resultados com este tipo de hospedagem tem sido melhor, em comparação com unidades de nível maior de exigência por parte do hóspede”, ressaltou o dirigente.
Um dado divulgado por Marcelo Côrtes Neri chamou a atenção dos convidados, e evidenciou a necessidade do mercado de criar novas diretrizes para atender a este público. Segundo ele, cerca de 36 milhões de pessoas entrarão para as classes A, B e C até 2014. “Se o País mantiver o crescimento que está apresentando nos últimos anos, com certeza teremos um novo Brasil até a Copa do Mundo.”