Viagens internacionais crescem no fim de 2009, diz OMT
Com exceção da África, o turismio mundial caiu em 2009, devido à crise econômica mundial e à criada pela gripe suína. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), a queda foi de 4%, totalizando 880 mil chegadas internacionais.
Com exceção da África, o turismio mundial caiu em 2009, devido à crise econômica mundial e à criada pela gripe suína. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), a queda foi de 4%, totalizando 880 milhões de chegadas internacionais. No entanto, já houve recuperação no último trimestre do ano e algumas regiões, como Ásia/Pacífico e Oriente Médio, tiveram um segundo semestre positivo. “A crise econômica global, agravada pela incerteza em torno da pandemia de gripe A (H1N1), tornou 2009 um dos anos mais difíceis para o setor”, disse o secretário geral da OMT, Taleb Rifai. “No entanto, os resultados dos últimos meses sugerem que há uma recuperação em curso – mais cedo e em um ritmo mais forte do que precisto anteriormente”, acrescentou.
Baseando-se apenas nas receitas dos três primeiros trimestre de 2009, a receita gerada por essas 880 milhões de chegadas internacionais representou uma queda de 6% em relação a 2008, quebrando a série de crescimento dos últimos anos. Mas a OMT destaca também que havia uma expectativa de queda maio e que as exportações em geral no mundo devem ter caído o dobro, 12%.
Como em outras crises, os turistas tenderam a viajar mais perto de suas casas. Muitos destinos viram as viagens domésticas resistirem bem melhor à crise e até crescer significativamente. A OMT cita a China, o Brasil e a Espanha como exemplos em que o doméstico “compensou” a queda no receptivo internacional. Por outro lado, e isso não está na pesquisa da OMT, os turistas brasileiros internacionais foram um alívio para alguns destinos, especialmente os Estados Unidos, que devem ver um crescimento de 20% na chegada de brasileiros em 2009, e a Europa.
POR REGIÃO
Europa — Terminou o ano com queda de 6% (no primeiro semestre havia sido de 10%). A Europa Central e a do Norte tiveram as maiores quedas.
Ásia/Pacífico — Queda de 2%, com crescimento de 3% no segundo semestre, o que é considerado extraordinário.
Américas — Queda de 5%, com o Caribe retomando o crescimento nos quatro últimos meses do ano. Foi a região mais afetada pela pandemia, o que piorou os efeitos da crise econômica.
Oriente Médio — Apresentou queda de 6%, mas obteve um segundo semestre positivo, apesar de ainda longe do crescimento dos últimos anos.
África — Exceção entre os continentes, a África cresceu 5%, com as nações sub-Sahara tendo melhor performance.
Baseando-se apenas nas receitas dos três primeiros trimestre de 2009, a receita gerada por essas 880 milhões de chegadas internacionais representou uma queda de 6% em relação a 2008, quebrando a série de crescimento dos últimos anos. Mas a OMT destaca também que havia uma expectativa de queda maio e que as exportações em geral no mundo devem ter caído o dobro, 12%.
Como em outras crises, os turistas tenderam a viajar mais perto de suas casas. Muitos destinos viram as viagens domésticas resistirem bem melhor à crise e até crescer significativamente. A OMT cita a China, o Brasil e a Espanha como exemplos em que o doméstico “compensou” a queda no receptivo internacional. Por outro lado, e isso não está na pesquisa da OMT, os turistas brasileiros internacionais foram um alívio para alguns destinos, especialmente os Estados Unidos, que devem ver um crescimento de 20% na chegada de brasileiros em 2009, e a Europa.
POR REGIÃO
Europa — Terminou o ano com queda de 6% (no primeiro semestre havia sido de 10%). A Europa Central e a do Norte tiveram as maiores quedas.
Ásia/Pacífico — Queda de 2%, com crescimento de 3% no segundo semestre, o que é considerado extraordinário.
Américas — Queda de 5%, com o Caribe retomando o crescimento nos quatro últimos meses do ano. Foi a região mais afetada pela pandemia, o que piorou os efeitos da crise econômica.
Oriente Médio — Apresentou queda de 6%, mas obteve um segundo semestre positivo, apesar de ainda longe do crescimento dos últimos anos.
África — Exceção entre os continentes, a África cresceu 5%, com as nações sub-Sahara tendo melhor performance.