Trump irá reconhecer Jerusalém como a capital de Israel
Politicamente alinhado ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente norte-americano, Donald Trump, pretende dar um passo histórico na relação entre as duas nações. Segundo fontes ouvidas pela agência EFE, o governo dos Estados Unidos pret
Politicamente alinhado ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente norte-americano, Donald Trump, pretende dar um passo histórico na relação entre as duas nações. Segundo fontes ouvidas pela agência EFE informam que o governo dos Estados Unidos pretende reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e, em consequência, mover para lá sua embaixada, atualmente localizada em Tel Aviv.
É esperado um discurso de Trump ainda nesta quarta-feira para determinar ao Departamento de Estado o início do processo. "Há cerca de mil pessoas trabalhando na embaixada em Tel Aviv, e não temos instalações que possam acomodá-las em Jerusalém. Levará tempo para encontrar um lugar, se certificar de que é seguro, projetar uma nova embaixada e construí-la”, afirmou um alto funcionário do governo.
Dada a complexidade da construção, que envolve a localização ideal, aspectos de segurança e acomodação de pessoal, é esperado que o processo dure anos. "Hoje em dia, nenhuma embaixada americana pode ser construída em qualquer lugar do mundo em menos de três ou quatro anos. Esse será o caso também em Jerusalém", disse outro funcionário.
Com a decisão, os Estados Unidos serão o único país do mundo a reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. Desde 1980, quando o país anexou a porção oriental da cidade, a ONU chamou a comunidade internacional para se retirar da Cidade Santa.
A Casa Branca não acredita que a decisão irá prejudicar a conflituosa situação da região, mesmo diante do alerta palestino sobre as “graves repercussões” que a medida poderá trazer para o futuro das negociações de paz – hoje travadas.
Trump reconhece, no entanto, "que as fronteiras específicas da soberania israelense em Jerusalém estarão sujeitas a negociações de status final" com os palestinos. O funcionário ouvido ainda acrescenta que a Casa Branca seguirá apoiando o "status quo no Monte do Templo".
É esperado um discurso de Trump ainda nesta quarta-feira para determinar ao Departamento de Estado o início do processo. "Há cerca de mil pessoas trabalhando na embaixada em Tel Aviv, e não temos instalações que possam acomodá-las em Jerusalém. Levará tempo para encontrar um lugar, se certificar de que é seguro, projetar uma nova embaixada e construí-la”, afirmou um alto funcionário do governo.
Dada a complexidade da construção, que envolve a localização ideal, aspectos de segurança e acomodação de pessoal, é esperado que o processo dure anos. "Hoje em dia, nenhuma embaixada americana pode ser construída em qualquer lugar do mundo em menos de três ou quatro anos. Esse será o caso também em Jerusalém", disse outro funcionário.
Com a decisão, os Estados Unidos serão o único país do mundo a reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. Desde 1980, quando o país anexou a porção oriental da cidade, a ONU chamou a comunidade internacional para se retirar da Cidade Santa.
A Casa Branca não acredita que a decisão irá prejudicar a conflituosa situação da região, mesmo diante do alerta palestino sobre as “graves repercussões” que a medida poderá trazer para o futuro das negociações de paz – hoje travadas.
Trump reconhece, no entanto, "que as fronteiras específicas da soberania israelense em Jerusalém estarão sujeitas a negociações de status final" com os palestinos. O funcionário ouvido ainda acrescenta que a Casa Branca seguirá apoiando o "status quo no Monte do Templo".
*Fonte: Agência Brasil