Marcos Martins   |   25/09/2017 12:23

Trump aumenta veto migratório para 8 países

Novas restrições incluem Coreia do Norte e Venezuela

Wikocommons/Michael Vadon
Presidente dos Estados Unidos aumentou restrição
Presidente dos Estados Unidos aumentou restrição
Ontem (24) o presidente Donald Trump substituiu o veto a seis países de maioria muçulmana, que expirou hoje, por novas restrições a oito países. De acordo com publicação do jornal The New York Times, a medida entra em vigor no dia 18 de outubro e afeta Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália, e os recém-incluídos Chade, Coreia do Norte e Venezuela (neste último caso, com foco em membros do governo Maduro e seus familiares e conhecidos).

"Como presidente, devo agir para proteger a segurança e os interesses dos Estados Unidos e do seu povo", disse Trump em comunicado. Ele acrescentou que as restrições permanecerão em vigor até que os governos das nações afetadas "atendam satisfatoriamente as deficiências identificadas".

A nova ordem é mais abrangente do que a proibição inicial e impõe restrições permanentes em viagens, ao invés da suspensão de 90 dias ordenada pouco tempo depois do presidente assumir o cargo. Funcionários do governo disseram que as novas regras não se aplicam a residentes permanentes legais dos Estados Unidos. Além disso, os visitantes dos países listados, que atualmente possuem vistos válidos, não terão seus documentos revogados.

“Seis dos países-alvo do presidente Trump são muçulmanos. O fato dele ter acrescentado a Coreia do Norte – com poucos visitantes para os EUA – e alguns funcionários do governo da Venezuela não ofuscam o fato real de que a ordem do governo ainda é a proibição muçulmana“, critica Anthony D. Romero, diretor-executivo da União Americana de Liberdades Civis (ACLU).

A nova ordem foi descrita também como um esforço muito mais direcionado e que cada um dos países terá o seu próprio conjunto de restrições. Entretanto, em boa parte dos casos os cidadãos dos países não serão capazes de mudar-se para os Estados Unidos de forma permanente e a maioria será impedida de entrar no País a trabalho, estudo ou férias.


*Fonte: The New York Times

conteúdo original: http://nyti.ms/2xzbkeF

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