Ida de muçulmanos aos EUA deve despencar com Trump
As chegadas muçulmanas aos EUA atingiram um recorde em 2016, antes das proibições de viagem impostas pelo governo Trump
Devido às recentes ações de restrição à entrada de pessoas de países de maioria muçulmana nos Estados Unidos, os viajantes desses mercados estão cada vez mais inseguros sobre o que esperar em aeroportos norte-americanos. Foi o que mostrou um estudo feito pela operadora de cartões Mastercard e pelo levantamento Global Muslim Travel Index, da Halal Trip, operadora de viagens de férias para muçulmanos.
A pesquisa revelou que, em 2016, antes de Trump assumir o poder, a chegada de muçulmanos nos Estados Unidos bateu recorde. Para 2017, o estudo prevê uma queda de 18% nas chegadas de muçulmanos nos Estados Unidos, em especial devido às ações do presidente.
O estudo levou em consideração uma série de critérios, como o atendimento a viajantes muçulmanos, segurança, visto, acesso a espaços de oração e opções de acomodação, que são contabilizados em uma tabela de zero a 100. Em 2016, por exemplo, os EUA registraram uma pontuação de 48,6, enquanto o índice global para 130 países foi de 45,9. Para 2015, a pontuação total global foi de 43,7, enquanto os EUA tiveram 48,9.
Segundo o fundador e CEO da Halal Trip, Fazal Bahardeen, muitas marcas de viagens dos EUA dão pouca ou nenhuma atenção aos esforços de marketing para com os muçulmanos. "Não consigo pensar em nenhuma das marcas dos EUA que estão fazendo um trabalho efetivo de marketing para o mercado muçulmano. A Coreia do Sul e o Japão, por outro lado, estão fazendo muito. Eles realmente entendem o mercado porque sabem o quão importante é para eles", comparou.
A pesquisa revelou que, em 2016, antes de Trump assumir o poder, a chegada de muçulmanos nos Estados Unidos bateu recorde. Para 2017, o estudo prevê uma queda de 18% nas chegadas de muçulmanos nos Estados Unidos, em especial devido às ações do presidente.
O estudo levou em consideração uma série de critérios, como o atendimento a viajantes muçulmanos, segurança, visto, acesso a espaços de oração e opções de acomodação, que são contabilizados em uma tabela de zero a 100. Em 2016, por exemplo, os EUA registraram uma pontuação de 48,6, enquanto o índice global para 130 países foi de 45,9. Para 2015, a pontuação total global foi de 43,7, enquanto os EUA tiveram 48,9.
Segundo o fundador e CEO da Halal Trip, Fazal Bahardeen, muitas marcas de viagens dos EUA dão pouca ou nenhuma atenção aos esforços de marketing para com os muçulmanos. "Não consigo pensar em nenhuma das marcas dos EUA que estão fazendo um trabalho efetivo de marketing para o mercado muçulmano. A Coreia do Sul e o Japão, por outro lado, estão fazendo muito. Eles realmente entendem o mercado porque sabem o quão importante é para eles", comparou.
*Fonte: Skift.com