Da Redação   |   02/02/2017 20:46

Conselho Europeu quer fechar rota migratória Itália-Líbia

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou hoje que é "viável" fechar a rota migratória do Mar Mediterrâneo que une Itália e Líbia, o que demonstra apoio à ideia que surgiu no início do ano e que será apresentada fo

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou hoje que é "viável" fechar a rota migratória do Mar Mediterrâneo que une Itália e Líbia, o que demonstra apoio à ideia que surgiu no início do ano e que será apresentada formalmente amanhã. "A União Europeia (UE) demonstrou que é capaz de fechar as rotas de imigração irregular, como ocorreu com a rota do Mediterrâneo oriental. Agora é hora de fechar a rota entre Itália e Líbia", afirmou Tusk após um encontro com o premier líbio, Fayez al Serraj.
Pixabay
"Devemos isso a todos que sofrem e arriscam sua vida (na travessia), mas também aos italianos e a todos os europeus", afirmou Tusk. "A UE e a Líbia têm interesses comuns em reduzir o número de imigrantes irregulares que arriscam suas vidas no Mediterrâneo central. O fluxo é insustentável, tanto para a UE quanto para a Líbia, onde os traficantes ameaçam a autoridade do Estado", completou ele. As informações são da Agência ANSA.

O presidente do Conselho Europeu ainda afirmou que o governo italiano já está ciente da ideia. "Conversei com o premier italiano, Paolo Gentiloni, e posso garantir que é (o fechamento da rota) viável. Precisa apenas de determinação", comentou.

Milhares de imigrantes utilizam atualmente a rota pelo Mediterrâneo para chegarem ao continente europeu. A ilha de Lampedusa, no sul da Itália, é um dos principais pontos de desembarque e conta com vários centros de acolhimento a estrangeiros. O fluxo teve um crescimento ainda mais alto quando a rota usada pela Turquia foi encerrada.

O plano de fechar a rota mediterrânea será apresentado pela representante para Política Externa da UE, a italiana Federica Mogherini, em uma cúpula informal em Valeta, Malta. A ideia do plano é treinar a Guarda Costeira da Líbia para ter um controle central das águas territoriais. Além disso, serão destinados ao menos 200 milhões de euros para ações nas fronteiras.


*Fonte: Agência Brasil

conteúdo original: http://bit.ly/2kY4oz7

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