Trump faz nova ameaça de romper acordos com Cuba
Em 2014 Barack Obama anunciou a normalização da relação entre Cuba e os EUA em agosto de 2015, as embaixadas dos países em Havana e Washington foram reabertas
Depois da morte do ex-presidente cubano, Fidel Castro em 25 de novembro, o presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump continuou dizendo que pode dar fim aos acordos de Barack Obama com Cuba em 2014, que representaram a primeira reaproximação entre os dois países em décadas.
Trump tuitou no mesmo dia em que a American Airlines e a Jetblue lançaram seus primeiros voos comerciais saindo dos EUA e tendo como destino Havana.
If Cuba is unwilling to make a better deal for the Cuban people, the Cuban/American people and the U.S. as a whole, I will terminate deal.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 28 de novembro de 2016
"Se Cuba não quiser fazer um acordo melhor para o povo cubano, o povo cubano-americano e os Estados Unidos como um todo, eu terminarei o acordo", disse Trump.
Durante a campanha eleitoral, o empresário e bilionário já havia ameaçado desfazer as “políticas de descontrole de Obama”. "O povo de Cuba tem lutado por muito tempo, e irei reverter as ordens e as concessões de Obama em Cuba até que a liberdade seja restaurada", disse.
Logo após a morte de Fidel Castro, Trump comentou o acontecimento por meio de um post no Facebook, onde chama o ex presidente de um ditador brutal. Leia a tradução abaixo:
"Hoje, o mundo marca o falecimento de um ditador brutal que oprimiu seu próprio povo durante quase seis décadas. O legado de Fidel Castro é um do esquadrão de fuzilamento, o sofrimento, a pobreza e a negação de direitos humanos fundamentais. [...] Embora as tragédias, as mortes e as dores causadas por Fidel Castro não possam ser apagadas, nosso governo fará todo o possível para garantir que o povo cubano possa finalmente iniciar sua jornada rumo à prosperidade e à liberdade.”
*Fonte: Travel Weekly