Henrique Santiago   |   04/11/2015 18:11

LGBT: "ter nossa bandeira no site não ajuda a vender"

Um dos assuntos de destaque de WTM London foi refletiu na discussão da causa LGBT. Alvo de preconceitos e certo desinteresse das camadas mais tradicionais da indústria, o tema gerou discussões acaloradas no terceiro dia de evento.

Um dos assuntos de destaque de WTM London refletiu na discussão da causa LGBT. Alvo de preconceitos e certo desinteresse das camadas mais tradicionais da indústria, o tema gerou discussões acaloradas no terceiro dia de evento.

Em um painel realizado pela consultoria de viagens Out Now, em parceria com a TTG LGBT, foi falado sobre o interesse de agentes de viagens em venderem produtos específicos para esse nicho de mercado. A vontade, porém, como destacou o CEO da empresa, Ian Johnson, não é o bastante.

“Os resultados apontaram uma chamada dos agentes de viagens, mas muitos não sabem como começar. Eles querem entrar neste mercado, mas nós temos que abrir para eles”, disse, para, em seguida, encerrar com uma crítica. “Colocar apenas as cores do arco-íris no site põe o mercado no caminho errado.”

RETORNO DAS CINZAS
O setor da aviação também foi evidenciado na feira londrina. O CEO da Malaysia Airlines, Christoph Mueller, assumiu o cargo há cerca de seis meses após a retomada das atividades posteriores ao acidente do voo MH370. À frente da companhia, ele planeja investir em produtos a bordo, mas advertiu que empresas concorrentes da Ásia-Pacífico têm crescido muito rapidamente.

A transportadora tem sido prejudicada pelas suas rotas desatualizadas, alta base de custos e o corte de serviços. Mas Mueller assegura que tem atualmente seis mil funcionários. “Eu entrei como alemão e no meu segundo dia tive que cancelar Frankfurt”, disse ele.

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