Hotel Invest: hotelaria no País deve ficar estável em 2018
"É preciso ter otimismo com fundamento". Analisando as perspectivas do setor hoteleiro no Brasil, tanto no lazer como no corporativo, o diretor geral da Hotel Invest, Diogo Canteras, destacou a necessidade de traçar expectativas alinhadas às perspectivas econômi
"É preciso ter otimismo com fundamento". Analisando as perspectivas do setor hoteleiro no Brasil, tanto no lazer como no corporativo, o diretor geral da Hotel Invest, Diogo Canteras, destacou a necessidade de traçar expectativas alinhadas às perspectivas econômicas do País. Até 2018, a projeção é de que o desempenho do setor fique próximo ao deste ano em relação aos destinos urbanos, conforme Canteras apresentou durante a manhã de hoje no 18º Encontro Comercial Fohb, que acontece em São Paulo.No médio prazo, o diretor do Hotel Invest acredita que o potencial de recuperação do desempenho da hotelaria estará alinhado às perspectivas econômicas - que atravessam um momento "delicado" e, dessa forma, devem ser trabalhadas com cautela. No longo prazo, no entanto, é possível traçar um horizonte no qual a diminuição do risco de superoferta gere uma "perspectiva mais consistente de valorização dos ativos". Além disso, Canteras ressalta que a "diminuição de tarifa pode prolongar ainda mais o período de recuperação do mercado".
LAZER
O segmento do lazer, no entanto, se mostrou mais "imune à crise" do que o corporativo. Segundo Canteras, o crescimento da classe média nos últimos 15 anos e a desvalorização do real devem continuar incentivando o mercado. Além disso, a "compra de produtos de férias via timeshare talvez seja um bom caminho para viabilizar novos empreendimentos hoteleiros de forma mais profissional que os condo-hotéis", conforme completou o diretor.
Outra perspectiva destacada por Canteras no XVIII Encontro Comercial Fohb foi o aumento da ocupação dos resorts brasileiros, muito por conta do crescimento do turismo doméstico. A taxa de ocupação do segmento no País foi de 64% em 2016 e, em 2020, a expectativa é de que o valor chegue a 71%.
LAZER
O segmento do lazer, no entanto, se mostrou mais "imune à crise" do que o corporativo. Segundo Canteras, o crescimento da classe média nos últimos 15 anos e a desvalorização do real devem continuar incentivando o mercado. Além disso, a "compra de produtos de férias via timeshare talvez seja um bom caminho para viabilizar novos empreendimentos hoteleiros de forma mais profissional que os condo-hotéis", conforme completou o diretor.
Outra perspectiva destacada por Canteras no XVIII Encontro Comercial Fohb foi o aumento da ocupação dos resorts brasileiros, muito por conta do crescimento do turismo doméstico. A taxa de ocupação do segmento no País foi de 64% em 2016 e, em 2020, a expectativa é de que o valor chegue a 71%.