Brunna Castro   |   04/09/2017 11:22

Hotel Invest: hotelaria no País deve ficar estável em 2018

"É preciso ter otimismo com fundamento". Analisando as perspectivas do setor hoteleiro no Brasil, tanto no lazer como no corporativo, o diretor geral da Hotel Invest, Diogo Canteras, destacou a necessidade de traçar expectativas alinhadas às perspectivas econômi

"É preciso ter otimismo com fundamento". Analisando as perspectivas do setor hoteleiro no Brasil, tanto no lazer como no corporativo, o diretor geral da Hotel Invest, Diogo Canteras, destacou a necessidade de traçar expectativas alinhadas às perspectivas econômicas do País. Até 2018, a projeção é de que o desempenho do setor fique próximo ao deste ano em relação aos destinos urbanos, conforme Canteras apresentou durante a manhã de hoje no 18º Encontro Comercial Fohb, que acontece em São Paulo.
Emerson Souza
Diogo Canteras, diretor geral da Hotel Invest
Diogo Canteras, diretor geral da Hotel Invest
No médio prazo, o diretor do Hotel Invest acredita que o potencial de recuperação do desempenho da hotelaria estará alinhado às perspectivas econômicas - que atravessam um momento "delicado" e, dessa forma, devem ser trabalhadas com cautela. No longo prazo, no entanto, é possível traçar um horizonte no qual a diminuição do risco de superoferta gere uma "perspectiva mais consistente de valorização dos ativos". Além disso, Canteras ressalta que a "diminuição de tarifa pode prolongar ainda mais o período de recuperação do mercado".

LAZER
O segmento do lazer, no entanto, se mostrou mais "imune à crise" do que o corporativo. Segundo Canteras, o crescimento da classe média nos últimos 15 anos e a desvalorização do real devem continuar incentivando o mercado. Além disso, a "compra de produtos de férias via timeshare talvez seja um bom caminho para viabilizar novos empreendimentos hoteleiros de forma mais profissional que os condo-hotéis", conforme completou o diretor.

Outra perspectiva destacada por Canteras no XVIII Encontro Comercial Fohb foi o aumento da ocupação dos resorts brasileiros, muito por conta do crescimento do turismo doméstico. A taxa de ocupação do segmento no País foi de 64% em 2016 e, em 2020, a expectativa é de que o valor chegue a 71%.

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