Hotel Palácio Tangará tem licença ambiental rejeitada
O empreendimento de luxo que está sendo construído ao lado do parque Burle Marx teve seu pedido de licença ambiental rejeitado pela Prefeitura de São Paulo
O hotel Palácio Tangará, empreendimento de luxo que está sendo construído ao lado do parque Burle Marx, teve seu pedido de licença ambiental rejeitado pela Prefeitura de São Paulo, segundo informou o jornal Folha de S. Paulo. O prédio do hotel que terá diárias de até R$ 38 mil reais ficou abandonado por 15 anos, mas as obras foram retomadas três anos atrás.
De acordo com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente da gestão Doria (PSDB), o pedido não poderia nem mesmo ter sido feito, pois o atestado de conclusão da obra não havia sido emitido. Após ter o pedido de licenciamento ambiental rejeitado, o empreendimento obteve o atestado de conclusão da reforma na quarta (15), permitindo entrar novamente com a solicitação.
O Palácio Tangará terá 141 apartamentos, todos com vista para o Burle Marx, piscina aquecida de 25 metros e quer ser o hotel mais luxuoso da cidade. A necessidade de licenciamento ambiental se deve ao fato do empreendimento utilizar geradores a diesel, que o torna um potencial poluidor do ar.
Agora os responsáveis pelo Tangará deverão apresentar o memorial de caracterização da obra junto com outros documentos para conseguir as licenças prévias de implantação e de operação. Assim, os técnicos da prefeitura vão investigar, por exemplo, se existem outros problemas ambientais no projeto. Os responsáveis pelo hotel afirmaram que a rejeição do pedido de licenciamento não vai atrasar os planos de inauguração.
A rejeição da licença pode ameaçar a realização da abertura da principal feira de Turismo de luxo do Brasil, a Travelweek, que estava marcada para ocorrer no hotel seis estrelas no dia 25 de abril, às 16h.