Accor cai no Brasil, mas comemora 2016 "excepcional"
A Accor Hotels anunciou nesta manhã uma ligeira queda, de 1,3%, nas reservas dentro do País durante o ano passado, considerando os mesmos hotéis já em operação um ano antes.
Acompanhando o ritmo geral do mercado hoteleiro no Brasil em 2016, a Accor Hotels anunciou nesta manhã uma ligeira queda, de 1,3%, na receita dentro do País durante o ano passado, considerando os mesmos hotéis já em operação um ano antes. Resultado que destoou do restante da América do Sul, região com alta de 2,2% na mesma comparação, com destaque para Colômbia e Peru.
Ainda assim, o resultado não foi considerado de todo ruim pelo CEO da Accor Hotels na América do Sul, Patrick Mendes, que apresentou os resultados e planos da companhia em evento realizado no Pullman Ibirapuera, em São Paulo. "A queda do setor como um todo foi maior [o revpar brasileiro caiu 3,7% no ano, segundo o Fohb]. Tivemos uma Olimpíada bem melhor do que esperávamos, e o desempenho acabou sendo compensado pelos outros países da região”, comentou.
Foram 31 inaugurações na América do Sul no ano passado, e, contando os novos hotéis, o desempenho no Brasil sobe para uma alta de 2,4%. “Mesmo em um ano difícil, foi um período de novidades como a estreia das marcas Mama Shelter e MGallery no Rio de Janeiro, a remodelação do Ibis Styles em São Paulo com um novo conceito, e a chegada do Grand Mercure a Belém”, citou o CEO, comemorando também a retomada que já se observa, segundo ele, do mercado no início de 2017.
Foram assinados também nove contratos para novos hotéis no Brasil no ano passado, de acordo com o vice-presidente de Desenvolvimento para as Américas, Abel Castro, além de um na Argentina, seis na Colômbia e cinco no Peru. “Vemos que um cenário de inflação controlada e juros caindo já anima mais os investidores, e esperamos que 2017 seja um ano de retomada, para em breve voltar ao ritmo de 20 a 25 contratos assinados por ano”, destaca.
FOCO EM LUXO E LIFESTYLE
Bandeiras como Mama Shelter e MGallery representam não só novidades, mas um novo momento da Accor Hotels, que diz estar focada na ampliação de bandeiras de luxo e lifestyle em escala global. “Durante dez ou 15 anos, investimos muito na expansão do segmento econômico, e hoje o Ibis é considerado um sinônimo disso. Não deixaremos esses hotéis de lado, mas agora teremos um foco maior em produtos de luxo, upscale e lifestyle, seja por conversões ou novos hotéis”, diz Patrick Mendes.
Nesse aspecto, 2016 foi considerado “excepcional” pela Accor, segundo Mendes, que destacou o investimento de R$ 3 bilhões feito, ao final de 2015, na compra do grupo que controla as marcas de luxo Fairmont, Raffles e Swisshotel. Também foi criada a marca Jo&Joe, para millennials, que terá o primeiro empreendimento inaugurado na França em maio e, de acordo com o CEO, já tem um grupo de trabalho criado no Brasil para buscar investidores e localidades. “É um conceito que não define um hotel, mas uma open house. Feito de millennials para millennials”, resume Mendes.
Isso sem falar da área de aluguel de residências, em que a companhia investiu também pesadamente em aquisições. Marcas como Onefinestay,
Oasis Collection, Travel Keys e Banyan Tree, foram adquiridas em totalidade ou em parte pela companhia francesa, que espera que, até 2020, o segmento de lazer, seja por meio desses projetos ou hotéis e resorts, chegue a 20% da operação total no Brasil e 40% globalmente.
Hoje, a Accor Hotels conta com 252 hotéis no Brasil e 289 na América do Sul. A meta até 2020 é de levar este último número a 500.
Ainda assim, o resultado não foi considerado de todo ruim pelo CEO da Accor Hotels na América do Sul, Patrick Mendes, que apresentou os resultados e planos da companhia em evento realizado no Pullman Ibirapuera, em São Paulo. "A queda do setor como um todo foi maior [o revpar brasileiro caiu 3,7% no ano, segundo o Fohb]. Tivemos uma Olimpíada bem melhor do que esperávamos, e o desempenho acabou sendo compensado pelos outros países da região”, comentou.
Foram 31 inaugurações na América do Sul no ano passado, e, contando os novos hotéis, o desempenho no Brasil sobe para uma alta de 2,4%. “Mesmo em um ano difícil, foi um período de novidades como a estreia das marcas Mama Shelter e MGallery no Rio de Janeiro, a remodelação do Ibis Styles em São Paulo com um novo conceito, e a chegada do Grand Mercure a Belém”, citou o CEO, comemorando também a retomada que já se observa, segundo ele, do mercado no início de 2017.
Foram assinados também nove contratos para novos hotéis no Brasil no ano passado, de acordo com o vice-presidente de Desenvolvimento para as Américas, Abel Castro, além de um na Argentina, seis na Colômbia e cinco no Peru. “Vemos que um cenário de inflação controlada e juros caindo já anima mais os investidores, e esperamos que 2017 seja um ano de retomada, para em breve voltar ao ritmo de 20 a 25 contratos assinados por ano”, destaca.
FOCO EM LUXO E LIFESTYLE
Bandeiras como Mama Shelter e MGallery representam não só novidades, mas um novo momento da Accor Hotels, que diz estar focada na ampliação de bandeiras de luxo e lifestyle em escala global. “Durante dez ou 15 anos, investimos muito na expansão do segmento econômico, e hoje o Ibis é considerado um sinônimo disso. Não deixaremos esses hotéis de lado, mas agora teremos um foco maior em produtos de luxo, upscale e lifestyle, seja por conversões ou novos hotéis”, diz Patrick Mendes.
Nesse aspecto, 2016 foi considerado “excepcional” pela Accor, segundo Mendes, que destacou o investimento de R$ 3 bilhões feito, ao final de 2015, na compra do grupo que controla as marcas de luxo Fairmont, Raffles e Swisshotel. Também foi criada a marca Jo&Joe, para millennials, que terá o primeiro empreendimento inaugurado na França em maio e, de acordo com o CEO, já tem um grupo de trabalho criado no Brasil para buscar investidores e localidades. “É um conceito que não define um hotel, mas uma open house. Feito de millennials para millennials”, resume Mendes.
Isso sem falar da área de aluguel de residências, em que a companhia investiu também pesadamente em aquisições. Marcas como Onefinestay,
Oasis Collection, Travel Keys e Banyan Tree, foram adquiridas em totalidade ou em parte pela companhia francesa, que espera que, até 2020, o segmento de lazer, seja por meio desses projetos ou hotéis e resorts, chegue a 20% da operação total no Brasil e 40% globalmente.
Hoje, a Accor Hotels conta com 252 hotéis no Brasil e 289 na América do Sul. A meta até 2020 é de levar este último número a 500.