Nova entidade quer atrair investimentos para condo-hotéis
Foi apresentada hoje, na capital paulista, a Associação Brasileira de Investidores de Condo-Hotel, a Innvestidor.
Na Grande São Paulo, são mais de 40 mil quartos que angariam um faturamento anual acima de R$ 3 bilhões. Em âmbito nacional, então, os números são ainda mais expressivos: 100 mil investidores com ativos de mais de R$ 50 bilhões, segundo números da BSH International. Este é o panorama do mercado de condo-hotéis no Brasil, que precisava de uma entidade que os represente. At[e hoje.
Foi apresentada na capital paulista a Associação Brasileira de Investidores de Condo-Hotel, a Innvestidor. Concebido pelo empresário e ex-Embratur Mukesh Chandra, o professor e presidente da BSH International José Ernesto Neto e o advogado Camillo Ashcar Neto, o órgão chega para ouvir e atender às necessidades de investidores.
Modelo iniciado na década de 1970, os condo-hotéis surgiram em razão da falta de opções de financiamentos adequados para a hotelaria. No Brasil, segundo a Innvestidor, o tipo de investimento mais comum na cadeia é o proprietário conquistar uma bandeira e essa administrar o negócio.
A associação chega em um bom momento para o setor, pois está prevista para sair ainda este ano a regulamentação dos condo-hotéis pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM). Para Ashcar Neto, o Turismo pode se beneficiar desse nicho com a inclusão de investidores considerados “comuns”, ou seja, pessoas físicas.
“Queremos pegar um market share dos bancos. As pessoas investem em poupança por uma simples resposta: o retorno é baixo, mas você tem a garantia de que o seu dinheiro vai estar lá. Agora, por que não investir em condo-hotéis?”, questionou, ressaltando que a rentabilidade pode ser alta para quem coloca capital.
Ao se referir a siglas da área, Chandra e Ashcar Neto consideram o diálogo com o Ministério do Turismo (MTur) e o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) indispensável para fazer os negócios andarem. “Eu quero buscar o capital. Mas para isso, tenho que sentar com o MTur e falar dos problemas para criar cenários em que os proprietários queiram fazer novos investimentos para o futuro”, disse Neto.
Referente a isso, a Innvestidor considera a segurança como item básico para abocanhar possíveis negócios. Segundo Chandra, investir nesse nicho no País traz valores distintos de acordo com o andamento da economia, como pagar o mesmo preço em um apartamento nos anos de 2007 e 2016, por exemplo. “O Brasil tem uma beleza única, um povo excepcional, mas os casos de violência e a política refletem negativamente lá fora”, destacou o indiano.
MERCADO
A Innvestidor nasce com poucas informações precisas de mercado. A associação tem em mente a realização de estudos para compreender o perfil do investidor, oferecer o know-how a esses proprietários de quartos e, entre essas e outras medidas, encerrar o primeiro ano com dez mil associados. Inicialmente, os membros terão valor isento no cadastro, mas devem pagar uma “mensalidade simbólica” dentro de alguns meses, ainda sem previsão.
Com a regulamentação da CMV, os investidores terão, por exemplo, de comprovar a viabilidade econômica do processo de oferta, definir fatores de risco, assinatura de termo de conhecimento sobre o negócio, entre outros.
Em 8 de fevereiro acontecerá, no Rio de Janeiro, uma audiência pública na qual a associação participará a fim de apresentar mais ideias e soluções para o setor. A regulamentação, no entanto, não é aguardada para essa data.
Para mais informações, acesse o site aqui.
Foi apresentada na capital paulista a Associação Brasileira de Investidores de Condo-Hotel, a Innvestidor. Concebido pelo empresário e ex-Embratur Mukesh Chandra, o professor e presidente da BSH International José Ernesto Neto e o advogado Camillo Ashcar Neto, o órgão chega para ouvir e atender às necessidades de investidores.
Modelo iniciado na década de 1970, os condo-hotéis surgiram em razão da falta de opções de financiamentos adequados para a hotelaria. No Brasil, segundo a Innvestidor, o tipo de investimento mais comum na cadeia é o proprietário conquistar uma bandeira e essa administrar o negócio.
A associação chega em um bom momento para o setor, pois está prevista para sair ainda este ano a regulamentação dos condo-hotéis pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM). Para Ashcar Neto, o Turismo pode se beneficiar desse nicho com a inclusão de investidores considerados “comuns”, ou seja, pessoas físicas.
“Queremos pegar um market share dos bancos. As pessoas investem em poupança por uma simples resposta: o retorno é baixo, mas você tem a garantia de que o seu dinheiro vai estar lá. Agora, por que não investir em condo-hotéis?”, questionou, ressaltando que a rentabilidade pode ser alta para quem coloca capital.
Ao se referir a siglas da área, Chandra e Ashcar Neto consideram o diálogo com o Ministério do Turismo (MTur) e o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) indispensável para fazer os negócios andarem. “Eu quero buscar o capital. Mas para isso, tenho que sentar com o MTur e falar dos problemas para criar cenários em que os proprietários queiram fazer novos investimentos para o futuro”, disse Neto.
Referente a isso, a Innvestidor considera a segurança como item básico para abocanhar possíveis negócios. Segundo Chandra, investir nesse nicho no País traz valores distintos de acordo com o andamento da economia, como pagar o mesmo preço em um apartamento nos anos de 2007 e 2016, por exemplo. “O Brasil tem uma beleza única, um povo excepcional, mas os casos de violência e a política refletem negativamente lá fora”, destacou o indiano.
MERCADO
A Innvestidor nasce com poucas informações precisas de mercado. A associação tem em mente a realização de estudos para compreender o perfil do investidor, oferecer o know-how a esses proprietários de quartos e, entre essas e outras medidas, encerrar o primeiro ano com dez mil associados. Inicialmente, os membros terão valor isento no cadastro, mas devem pagar uma “mensalidade simbólica” dentro de alguns meses, ainda sem previsão.
Com a regulamentação da CMV, os investidores terão, por exemplo, de comprovar a viabilidade econômica do processo de oferta, definir fatores de risco, assinatura de termo de conhecimento sobre o negócio, entre outros.
Em 8 de fevereiro acontecerá, no Rio de Janeiro, uma audiência pública na qual a associação participará a fim de apresentar mais ideias e soluções para o setor. A regulamentação, no entanto, não é aguardada para essa data.
Para mais informações, acesse o site aqui.