Hotéis de Salvador perdem ocupação em 2016
O desabamento do centro de convenções e a queda no número de turistas foram fatores determinantes para a crise
A hotelaria de Salvador fechou 2016 com média anual de ocupação de 50,99%, resultado inferior se comparado ao ano de 2015, quando a média foi de 53,67%, divulgou a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA). Quanto às diárias, a média de 2016 (R$ 234,25) aumentou 3,7% em relação ao ano anterior (R$ 225,89), crescimento este inferior à inflação do período.
Tomando como referência o mês de dezembro de 2016, a hotelaria apresentou uma taxa média de ocupação de 50% e diária média de R$ 232,79, o que resultou em um revpar (indicador ponderado da diária e ocupação) de 116,40. Comparando com o mesmo período de 2015, houve queda de dois pontos na taxa de ocupação e de 3% na diária média, que passou de R$ 239,89 em dezembro de 2015 para R$ 232,79 em dezembro de 2016, o que gerou uma diferença de R$ 7,10 nas diárias.
Dentre os quatro polos hoteleiros da capital ,o de Itapua/Stella Maris e Barra/Rio Vermelho, teve o melhor desempenho. Já o polo Tancredo Neves/Stiep, voltado para o turismo de negócios, o pior.
“O turismo é uma das atividades que mais emprega na capital, mas sua dinâmica é muito sazonal. A alta estação termina junto com o carnaval e a hotelaria amarga 10 meses nos quais a queda do turismo de lazer deve ser compensada pelo turismo de eventos. O desabamento do Centro de Convenções e a falta de um trabalho sistemático de divulgação do destino fez com que muitos de nossos visitantes migrassem para outras capitais turísticas, inclusive do Nordeste. Para reverter esta situação em 2017 será preciso um árduo trabalho conjunto que deve ter início imediatamente”, pontua o presidente da ABIH-BA (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) Glicério Lemos.
Tomando como referência o mês de dezembro de 2016, a hotelaria apresentou uma taxa média de ocupação de 50% e diária média de R$ 232,79, o que resultou em um revpar (indicador ponderado da diária e ocupação) de 116,40. Comparando com o mesmo período de 2015, houve queda de dois pontos na taxa de ocupação e de 3% na diária média, que passou de R$ 239,89 em dezembro de 2015 para R$ 232,79 em dezembro de 2016, o que gerou uma diferença de R$ 7,10 nas diárias.
Dentre os quatro polos hoteleiros da capital ,o de Itapua/Stella Maris e Barra/Rio Vermelho, teve o melhor desempenho. Já o polo Tancredo Neves/Stiep, voltado para o turismo de negócios, o pior.
“O turismo é uma das atividades que mais emprega na capital, mas sua dinâmica é muito sazonal. A alta estação termina junto com o carnaval e a hotelaria amarga 10 meses nos quais a queda do turismo de lazer deve ser compensada pelo turismo de eventos. O desabamento do Centro de Convenções e a falta de um trabalho sistemático de divulgação do destino fez com que muitos de nossos visitantes migrassem para outras capitais turísticas, inclusive do Nordeste. Para reverter esta situação em 2017 será preciso um árduo trabalho conjunto que deve ter início imediatamente”, pontua o presidente da ABIH-BA (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) Glicério Lemos.