ABR cria estudo mostrando impacto do Airbnb na hotelaria
O mundo do Turismo ainda tenta entender o fenômeno Airbnb. Análises se multiplicam e, em geral, dois pontos seguem como unanimidade: a economia compartilhada não é algo passageiro; e as novas plataformas devem se enquadrar no padrão de legislação e tr
O mundo do Turismo ainda tenta entender o fenômeno Airbnb. Análises se multiplicam e, em geral, dois pontos seguem como unanimidade: a economia compartilhada não é algo passageiro; e as novas plataformas devem se enquadrar no padrão de legislação e tributos já existentes. Agora foi a vez da Associação Brasileira de Resorts (ABR) abordar, em um estudo do mercado global, esse novo protagonista do mercado da hotelaria mundial e suas estratégias para se manter relevante ao redor do mundo.
No estudo, a ABR mostra como a plataforma chegou a mercados de outras grandes cidades e traça paralelos diante da realidade na hotelaria brasileira. “Os municípios não vêm tomando uma atitude para proteger ou fazer respeitar a legislação vigente”, alerta o artigo. “As entidades representativas do segmento hoteleiro pedem socorro para medidas corretivas da atual situação, pois o fenômeno Airbnb espalhou-se com grande velocidade, alcançando, principalmente, o apoio popular e gerando uma verdadeira economia paralela à do Turismo.”
A ABR decreta que, “com uma indústria hoteleira fragmentada em muitos proprietários individuais, o Brasil tem uma grande vulnerabilidade à entrada do Airbnb no mercado”. Citando Salvador, o artigo afirma que “cidades com alto volume de imóveis inteiros (não compartilhados), disponíveis no Airbnb, são as que mais sofrem concorrência para os hotéis locais”. A capital baiana registra 62,8% de imóveis inteiros para aluguel, com 96,2% das reservas para um período inferior a 90 dias.
Comportamento diferente ao de São Paulo, por exemplo, onde cenário “encontra mais locatários para os mercados de quatro a seis e de sete a nove meses, tendo uma maior ociosidade nos períodos de um a três meses, com uma taxa de 66,3%”. Além disso, há uma forte concentração de imóveis no litoral e arredores da cidade.
O estudo apresenta ao mercado nacional saídas encontradas em outras grandes cidades. Em Paris, por exemplo, cidade com o maior número de anúncios no Airbnb (60 mil), a prefeitura já adota uma política de regulação do serviço, taxando em até 25 mil euros proprietários que excedam os 120 dias de aluguel por ano.
Mais rígida que a cidade Luz é a capital alemã. Berlim anunciou que, para prestar serviços via Airbnb, um proprietário deverá solicitar à prefeitura local uma licença – a qual será propositalmente pouco emitida, com rejeição de 95% dos pedidos. O artigo afirma que “a nova legislação teve um efeito significativo na cidade: com 18,8 mil apartamentos anunciados, 40% das ofertas no Airbnb desapareceram no momento em que a lei entrou em vigor. Hoje, são cerca de 11,7 mil apartamentos disponíveis na plataforma”.
Confira a pesquisa da ABR na íntegra neste link.
No estudo, a ABR mostra como a plataforma chegou a mercados de outras grandes cidades e traça paralelos diante da realidade na hotelaria brasileira. “Os municípios não vêm tomando uma atitude para proteger ou fazer respeitar a legislação vigente”, alerta o artigo. “As entidades representativas do segmento hoteleiro pedem socorro para medidas corretivas da atual situação, pois o fenômeno Airbnb espalhou-se com grande velocidade, alcançando, principalmente, o apoio popular e gerando uma verdadeira economia paralela à do Turismo.”
A ABR decreta que, “com uma indústria hoteleira fragmentada em muitos proprietários individuais, o Brasil tem uma grande vulnerabilidade à entrada do Airbnb no mercado”. Citando Salvador, o artigo afirma que “cidades com alto volume de imóveis inteiros (não compartilhados), disponíveis no Airbnb, são as que mais sofrem concorrência para os hotéis locais”. A capital baiana registra 62,8% de imóveis inteiros para aluguel, com 96,2% das reservas para um período inferior a 90 dias.
Comportamento diferente ao de São Paulo, por exemplo, onde cenário “encontra mais locatários para os mercados de quatro a seis e de sete a nove meses, tendo uma maior ociosidade nos períodos de um a três meses, com uma taxa de 66,3%”. Além disso, há uma forte concentração de imóveis no litoral e arredores da cidade.
O estudo apresenta ao mercado nacional saídas encontradas em outras grandes cidades. Em Paris, por exemplo, cidade com o maior número de anúncios no Airbnb (60 mil), a prefeitura já adota uma política de regulação do serviço, taxando em até 25 mil euros proprietários que excedam os 120 dias de aluguel por ano.
Mais rígida que a cidade Luz é a capital alemã. Berlim anunciou que, para prestar serviços via Airbnb, um proprietário deverá solicitar à prefeitura local uma licença – a qual será propositalmente pouco emitida, com rejeição de 95% dos pedidos. O artigo afirma que “a nova legislação teve um efeito significativo na cidade: com 18,8 mil apartamentos anunciados, 40% das ofertas no Airbnb desapareceram no momento em que a lei entrou em vigor. Hoje, são cerca de 11,7 mil apartamentos disponíveis na plataforma”.
Confira a pesquisa da ABR na íntegra neste link.