Roberta Queiroz   |   03/10/2016 09:16

Brasil sustenta receita do Tivoli (BA); venda direta cresce

Instabilidade política, retração econômica e epidemias. Esses três cenários, e a repercussão de cada um deles, influenciaram a receita da maioria dos hotéis brasileiros ao longo deste ano. O Tivoli Praia do Forte, na Bahia, faz parte da estat&am

PRAIA DO FORTE – Instabilidade política, retração econômica e epidemias. Esses três cenários, e a repercussão de cada um deles, influenciaram a receita da maioria dos hotéis brasileiros ao longo deste ano. O Tivoli Praia do Forte, na Bahia, faz parte da estatística e encontrou no público local a fonte capaz de equilibrar a receita. Os brasileiros já representam 80% dos hóspedes do resort, contra 20% vindos de outros países. Nos dois casos, o lazer predomina com folga.

“É claro que gostaríamos de apresentar outros números, mas os contratempos foram muitos. Os estrangeiros ficaram com medo e impactaram o setor por completo”, afirmou o diretor geral do resort, João Eça Pinheiro. “Algumas companhias aéreas diminuíram a oferta, outras até deixaram de voar para Salvador, como a American Airlines. Isso fez o preço da diária subir e piorar a situação”, completou.

Roberta Queiroz
O diretor geral do Tivoli Praia do Forte, João Eça Pinheiro, ao lado do vice-presidente de Desenvolvimento do Minor Group, Marco Amaral
O diretor geral do Tivoli Praia do Forte, João Eça Pinheiro, ao lado do vice-presidente de Desenvolvimento do Minor Group, Marco Amaral

O momento adverso, no entanto, não impediu Ribeiro de celebrar os resultados. “Nos adaptamos às dificuldades, incentivamos o nacional, conseguimos manter os nossos planos de investimento de R$ 10 milhões e esperamos fechar o ano com a mesma receita do ano passado. Algo absolutamente notável em um período de crise”, cravou o diretor. Atualmente, Salvador, São Paulo e Minas gerais são os principais mercados emissores do Tivoli Praia do Forte.

De acordo com Pinheiro, o Tivoli está totalmente preparado para a retomada econômica. O preparo, inclusive, pode ser notado no quadro de funcionários, que conta com 43 pessoas a mais em relação ao último ano, e na ocupação do réveillon. Dos 287 quartos do resort, apenas 32 estão disponíveis para reserva. “Momentos de crise acontecem regularmente em qualquer lugar do mundo. O que precisamos é desenvolver capacidade de vivê-lo e vencê-lo”.

VENDAS
Embora o resort queira reconquistar a demanda corporativa, o lazer segue sustentando as contas. Ao ser questionado sobre o principal canal de vendas desse público, Pinheiro não hesitou. “A venda direta, isto é, pelo site e central de reservas cresceu”, adiantou. “Os agentes e operadores ainda possuem uma grande fatia da comercialização e nós incentivamos esses parceiros, eles são fundamentais. Mesmo assim, vejo o aumento da venda sem intermediação como uma tendência, ainda mais no caso do Tivoli, que possui uma alta taxa de fidelização”, emendou.

MINOR GROUP

Gestor do Tivoli Praia do Forte desde fevereiro deste ano, o Minor Group também falou um pouco sobre o futuro. Segundo o vice-presidente de Desenvolvimento no Brasil, Marco Amaral, o grupo irá assinar de três a quatro hotéis distribuídos entre Bahia, Ceará e São Paulo até o final deste ano. Os detalhes, porém, permanecem em segredo.

O Portal PANROTAS viaja a convite do Tivoli Praia do Forte.

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