Renato Machado   |   28/06/2016 16:58

Estudo mostra como Ramadã movimenta a hotelaria

O Ramadã é o período do calendário islâmico em que muçulmanos praticam o jejum da alvorada ao pôr-do-sol. É um dos momentos mais importantes do ano na religião, quando praticantes renovam sua fé e reafirmam o Islamismo durante 30 d

O mercado hoteleiro de Meca, na Arábia Saudita, teve aumento de 10% nas receitas durante a primeira metade do Ramadã
O Ramadã é o período do calendário islâmico em que muçulmanos praticam o jejum da alvorada ao pôr-do-sol. É um dos momentos mais importantes do ano na religião, quando praticantes renovam sua fé e reafirmam o Islamismo durante 30 dias. Uma forma de celebrar o período - que é calculado pela fases da lua e, por isso, a cada ano possui diferentes datas no calendário solar, o utilizado no Brasil - é visitando importantes mesquitas do Oriente Médio.

A operadora STR analisou as primeiras duas semanas do Ramadã nos seis principais mercados hoteleiros da região. O levantamento levou em conta os dias 6 e 20 de junho de 2016, em comparação com 18 de junho a 2 de julho de 2015, quando o feriado foi celebrado no ano passado.

De acordo com o estudo, Meca, na Arábia Saudita, foi o único mercado a retratar aumento nas receitas por quarto disponível (Revpar). A ocupação dos hotéis na região aumentou 1,3%, acompanhada de um aumento de 8,5% na média de valores praticados. Com isso, o Revpar de Meca teve crescimento de 9,9%.

Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, também foi outro local a apresentar aumento na ocupação dos hotéis (+2,9%). No entanto, a queda de 9% nos valores médios cobrados fez com que o Revpar da região baixasse 6,4% em relação a 2015.

O resultado negativo em Revpar mais notado foi o de Muscat, em Omã. A cidade teve uma queda substancial de 23,4% em comparação com o ano anterior, acelerados pela queda de ocupação (- 11,4%) e preços médios praticados (- 13,8%).

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