Campo de concentração pode virar resort de luxo
O Parlamento de Montenegro autorizou a transformação de uma ilha usada como antigo campo de concentração em um empreendimento de luxo
Ficar hospedado num antigo campo de concentração é, no mínimo, curioso. Mas e se esse campo de concentração se transformar num resort de luxo? O Parlamento de Montenegro autorizou a transformação de uma ilha usada como antigo local de confinamento em um empreendimento de luxo.
A ilha de Mamula possui uma fortaleza do século XIX que foi usada para prender milhares de opositores do italiano Benito Mussolini. Estima-se que mais de 130 pessoas foram assassinadas ou morreram de fome ali. A ideia, no entanto, não agrada familia de moradores presos ou mortos no local, que fizeram prostesto contra o Parlamento.
Até então desabitada, a ilha ganhou ainda no século XIX um forte que tinha como objetivo evitar a entrada de navios inimigos na Baía de Boka. No entanto, a fortaleza nunca serviu a sua finalidade, uma vez que nunca houve um ataque militar. Durante anos Mamula tem sido uma das atrações turísticas mais populares de Herceg Novi. A fortaleza está bem preservada e ainda mantém as celas usadas no campo de concentração.
A companhia suíço-egípcia Orascom deve pagar cerca de US$ 16 milhões de dólares para administrar e restaurar o local, que deve contar com restaurantes, um spa e uma boate.
A ilha de Mamula possui uma fortaleza do século XIX que foi usada para prender milhares de opositores do italiano Benito Mussolini. Estima-se que mais de 130 pessoas foram assassinadas ou morreram de fome ali. A ideia, no entanto, não agrada familia de moradores presos ou mortos no local, que fizeram prostesto contra o Parlamento.
Até então desabitada, a ilha ganhou ainda no século XIX um forte que tinha como objetivo evitar a entrada de navios inimigos na Baía de Boka. No entanto, a fortaleza nunca serviu a sua finalidade, uma vez que nunca houve um ataque militar. Durante anos Mamula tem sido uma das atrações turísticas mais populares de Herceg Novi. A fortaleza está bem preservada e ainda mantém as celas usadas no campo de concentração.
A companhia suíço-egípcia Orascom deve pagar cerca de US$ 16 milhões de dólares para administrar e restaurar o local, que deve contar com restaurantes, um spa e uma boate.