Mais dois hotéis de luxo são abertos em Paris
Na última sexta feira, dois hotéis de luxo abriram portas em Paris. O Península foi inaugurado como quarto hotel do gênero em quatro anos na Cidade Luz
Na última sexta feira, dois hotéis de luxo abriram portas em Paris. O Península foi inaugurado como quarto hotel do gênero em quatro anos na Cidade Luz. E o Plaza Athénée, que permaneceu fechado durante dez meses para reformas, reabriu portas mais luxuoso do que nunca. Símbolo do luxo parisiense na avenida Montaigne, o Plaza Athénée teve um orçamento de 200 milhões de euros, sendo 100 milhões para as reformas propriamente ditas, e outros 100 milhões na compra de cinco mil metros quadrados de terreno junto ao hotel.
Agora, o Plaza tem 17 quartos e suítes suplementares, num total de 208 apartamentos, além de um bar. Alain Ducasse, um dos mais famosos chefs franceses da atualidade, faz seu retorno ao hotel, dirigindo um novo restaurante especializado em peixes. O Plaza Athénée, que tem um movimento anual de 80 milhões de euros, promete não modificar as tarifas de antes da reforma, que estavam em torno de 1,1 mil euros em outubro passado, no momento em que fechou para obras.
Toda hotelaria parisiense de hotéis-palácio está passando por modificações no aspecto interior antigo, que está sendo trocado por instalações mais modernas. O Península levou quatro anos e meio para ficar pronto e o novo endereço de hotéis asiáticos marca o início de novos empreendimentos, sendo o primeiro da rede na Europa. Fica junto do Arco do Triunfo, onde antes funcionou o centro internacional de conferências do Ministério dos Assuntos Estrangeiros. Seus proprietários pretendem fazer dele uma marca na memória dos usuários, como o mais belo estabelecimento da França.
Está deflagrada a “guerra dos palácios”, movimentando a cidade desde que começaram a chegar as cadeias asiáticas como Raffles (em outubro de 2010), Shangri-la (fins de 2010) e Mandarin Oriental (meados de 2011). Foram novidades que desafiaram os veteranos na hotelaria de luxo, de prestígio, que estavam já empoeirados pelo tempo.
CONCORRÊNCIA
Foi a concorrência que obrigou o famoso Ritz, o Crillon, o Plaza Athénée e o Lutetia a fecharem portas para renovação, única maneira de fidelizar clientes, que exigem cada vez mais conforto e modernidade, e de conquistar uma nova clientela, sempre disposta a descobrir e usufruir novidades. O Península, que tem 80% dos fundos da Katara Hospitality e 20% do The Hongkong e Shangai Hotels, está oferecendo tarifas promocionais de inauguração entre 695 e 750 euros. No futuro próximo, as tarifas se ajustarão em torno de mil euros. Em 2000 eram oito hotéis na categoria luxo em Paris. Em 2016, com a inauguração do Le Cheval Blanc, serão 14.
Para se firmar nos céus estrelados de ricos e famosos, um hotel de alto nível leva de dois a três anos. Custando 800 milhões de euros, é um investimento faraônico. Aos céticos, é bom lembrar: quando o Four Seasons foi inaugurado, em 1999, com 245 apartamentos, ninguém pensaria que, 15 anos depois, o George V (Four Seasons) estivesse entre um dos primeiros no ranking luxo, com as melhores tarifas.
Segundo o Office de TourismeetdesCongrés de Paris, entre 2000 e 2015, a oferta hoteleira de alto nível terá crescido 50%, passando dos nove estabelecimentos – Ritz, Crillon, George V, Meurice, Royal Monceau, Bristol, Plaza Athénée, Prince de Galles, Lutetia – para 15, com os novos Park Hyatt, Fouquet’sBarrière, Shangri-la, Mandarin Oriental, Península e o próximo, Cheval Blanc – e de 1,6 mil quartos para 2,4 mil quartos em 15 anos.
Depois do Plaza Athénée, o Ritz e o Crillon prometem reabrir portas em 2015, ampliando a já forte concorrência do setor. O Le Cheval Blanc (LVMH) será inaugurado em 2016, no prédio da antiga – e bela – loja de departamento Samaritaine, na beira do Sena. Paris é a cidade mais visitada do mundo e conta com 80 mil quartos de hotel em todas as categorias, sendo dois mil só no setor de alto nível.
Confira imagens (reprodução) dos hotéis em “Ver Álbum”.
Agora, o Plaza tem 17 quartos e suítes suplementares, num total de 208 apartamentos, além de um bar. Alain Ducasse, um dos mais famosos chefs franceses da atualidade, faz seu retorno ao hotel, dirigindo um novo restaurante especializado em peixes. O Plaza Athénée, que tem um movimento anual de 80 milhões de euros, promete não modificar as tarifas de antes da reforma, que estavam em torno de 1,1 mil euros em outubro passado, no momento em que fechou para obras.
Toda hotelaria parisiense de hotéis-palácio está passando por modificações no aspecto interior antigo, que está sendo trocado por instalações mais modernas. O Península levou quatro anos e meio para ficar pronto e o novo endereço de hotéis asiáticos marca o início de novos empreendimentos, sendo o primeiro da rede na Europa. Fica junto do Arco do Triunfo, onde antes funcionou o centro internacional de conferências do Ministério dos Assuntos Estrangeiros. Seus proprietários pretendem fazer dele uma marca na memória dos usuários, como o mais belo estabelecimento da França.
Está deflagrada a “guerra dos palácios”, movimentando a cidade desde que começaram a chegar as cadeias asiáticas como Raffles (em outubro de 2010), Shangri-la (fins de 2010) e Mandarin Oriental (meados de 2011). Foram novidades que desafiaram os veteranos na hotelaria de luxo, de prestígio, que estavam já empoeirados pelo tempo.
CONCORRÊNCIA
Foi a concorrência que obrigou o famoso Ritz, o Crillon, o Plaza Athénée e o Lutetia a fecharem portas para renovação, única maneira de fidelizar clientes, que exigem cada vez mais conforto e modernidade, e de conquistar uma nova clientela, sempre disposta a descobrir e usufruir novidades. O Península, que tem 80% dos fundos da Katara Hospitality e 20% do The Hongkong e Shangai Hotels, está oferecendo tarifas promocionais de inauguração entre 695 e 750 euros. No futuro próximo, as tarifas se ajustarão em torno de mil euros. Em 2000 eram oito hotéis na categoria luxo em Paris. Em 2016, com a inauguração do Le Cheval Blanc, serão 14.
Para se firmar nos céus estrelados de ricos e famosos, um hotel de alto nível leva de dois a três anos. Custando 800 milhões de euros, é um investimento faraônico. Aos céticos, é bom lembrar: quando o Four Seasons foi inaugurado, em 1999, com 245 apartamentos, ninguém pensaria que, 15 anos depois, o George V (Four Seasons) estivesse entre um dos primeiros no ranking luxo, com as melhores tarifas.
Segundo o Office de TourismeetdesCongrés de Paris, entre 2000 e 2015, a oferta hoteleira de alto nível terá crescido 50%, passando dos nove estabelecimentos – Ritz, Crillon, George V, Meurice, Royal Monceau, Bristol, Plaza Athénée, Prince de Galles, Lutetia – para 15, com os novos Park Hyatt, Fouquet’sBarrière, Shangri-la, Mandarin Oriental, Península e o próximo, Cheval Blanc – e de 1,6 mil quartos para 2,4 mil quartos em 15 anos.
Depois do Plaza Athénée, o Ritz e o Crillon prometem reabrir portas em 2015, ampliando a já forte concorrência do setor. O Le Cheval Blanc (LVMH) será inaugurado em 2016, no prédio da antiga – e bela – loja de departamento Samaritaine, na beira do Sena. Paris é a cidade mais visitada do mundo e conta com 80 mil quartos de hotel em todas as categorias, sendo dois mil só no setor de alto nível.
Confira imagens (reprodução) dos hotéis em “Ver Álbum”.