“Hotelaria independente é um ótimo negócio”, diz consultor
CAXAMBU (MG) – “Já administramos e fizemos consultoria para mais de 80 hotéis em todo o Brasil e posso dizer, com conhecimento, que a hotelaria independente é um ótimo negócio”. É o que afirmou o consultor Marco Túlio Quina, da Real Hotéis
CAXAMBU (MG) – “Já administramos e fizemos consultoria para mais de 80 hotéis em todo o Brasil e posso dizer, com conhecimento, que a hotelaria independente é um ótimo negócio”. É isso que afirmou Marco Túlio Quina, da Real Hotéis, especializada em consultoria, gestão e projetos hoteleiros, que fez a primeira palestra do segundo dia do Encontro da Hotelaria Mineira, que começou ontem e termina hoje em Caxambu, no sul de Minas Gerais.
Segundo ele, a rentabilidade de um hotel no Brasil hoje permite rentabilidade entre 20% e 22%. “Comparando com as agências de viagens, que tem rentabilidade entre 6% e 8%, vocês veem que é um bom negócio”, disse. Porém, segundo ele, esses números só acontecem se o hotel independente tiver uma gestão muito profissional, baseada nos mesmos padrões seguidos pelas grandes redes hoteleiras.
Para abordar o modelo de gestão, Quina partiu das diferenças entre hotéis de redes e independentes e usou o conceito dos 4Ps, do guru da administração Philip Kotler, para atentar para necessidades que os independentes precisam ter implantadas em seu negócio. Para começar, o hotel precisa ter um bom produto (o primeiro P), um quarto limpo, com qualidade, padronizado, com amenities, mimos e diferenciais, serviços eficientes e marcantes, além de manutenção preventiva.
Na questão do preço (o segundo P), ele recomenda que não se reduza preço, mas sim agregue valor. E tenha tarifas baseadas na realidade do hotel e não na da concorrência, com planejamento, controle de despesas e custos, gestão de compras e acompanhamento do mercado. Já a praça de distribuição (terceiro P), Quina destaca que é preciso, para um independente, estar presente, pelo menos, em pontos como a internet (com site próprio e motor de reserva), nas OTAs, nos GDSs e também contar com central de reservas. Já a promoção (o quarto P) deve abranger itens como CRM (consumer relationship marketing), ações de e-mail marketing, mídias sociais (Facebook, Twitter, Four Square, Trip Advisor) e ainda um profissional de relações públicas, que lide com hóspedes, crises e faça assessoria de imprensa.
“A hotelaria independente, muitas vezes, tem resistência em aceitar críticas, acham, por exemplo, que reviews negativos na internet vão passar. E muitas vezes não resolvem o problema. E ele só piora. Nas grandes redes, as ações começam quando acende o sinal amarelo, nem se espera o vermelho”, afirmou.
Quina ressaltou ainda os benefícios para o independente, que vão além da rentabilidade alta. “O independente faz a gestão do próprio negócio e isso é bom. Tem a oportunidade de ter diferenciação de seu produto e a customização, com características locais e fortalecimento da identidade, o que não acontece com as redes, que tem padrões para o mundo inteiro. Por exemplo, sirvam água mineral na sua recepção. É simples e uma característica local aqui do Circuito das Águas”, disse para a plateia do sul de Minas. E ainda, segundo ele, o independente tem boas perspectivas de expansão, já que a maioria tem um ou dois hotéis”, destacou o consultor. “A hotelaria independente também não precisa pagar taxas de administração, o que nas redes são extremamente altas.”
O PanHotéis viaja com apoio do Hotel Glória, em Caxambu
Segundo ele, a rentabilidade de um hotel no Brasil hoje permite rentabilidade entre 20% e 22%. “Comparando com as agências de viagens, que tem rentabilidade entre 6% e 8%, vocês veem que é um bom negócio”, disse. Porém, segundo ele, esses números só acontecem se o hotel independente tiver uma gestão muito profissional, baseada nos mesmos padrões seguidos pelas grandes redes hoteleiras.
Para abordar o modelo de gestão, Quina partiu das diferenças entre hotéis de redes e independentes e usou o conceito dos 4Ps, do guru da administração Philip Kotler, para atentar para necessidades que os independentes precisam ter implantadas em seu negócio. Para começar, o hotel precisa ter um bom produto (o primeiro P), um quarto limpo, com qualidade, padronizado, com amenities, mimos e diferenciais, serviços eficientes e marcantes, além de manutenção preventiva.
Na questão do preço (o segundo P), ele recomenda que não se reduza preço, mas sim agregue valor. E tenha tarifas baseadas na realidade do hotel e não na da concorrência, com planejamento, controle de despesas e custos, gestão de compras e acompanhamento do mercado. Já a praça de distribuição (terceiro P), Quina destaca que é preciso, para um independente, estar presente, pelo menos, em pontos como a internet (com site próprio e motor de reserva), nas OTAs, nos GDSs e também contar com central de reservas. Já a promoção (o quarto P) deve abranger itens como CRM (consumer relationship marketing), ações de e-mail marketing, mídias sociais (Facebook, Twitter, Four Square, Trip Advisor) e ainda um profissional de relações públicas, que lide com hóspedes, crises e faça assessoria de imprensa.
“A hotelaria independente, muitas vezes, tem resistência em aceitar críticas, acham, por exemplo, que reviews negativos na internet vão passar. E muitas vezes não resolvem o problema. E ele só piora. Nas grandes redes, as ações começam quando acende o sinal amarelo, nem se espera o vermelho”, afirmou.
Quina ressaltou ainda os benefícios para o independente, que vão além da rentabilidade alta. “O independente faz a gestão do próprio negócio e isso é bom. Tem a oportunidade de ter diferenciação de seu produto e a customização, com características locais e fortalecimento da identidade, o que não acontece com as redes, que tem padrões para o mundo inteiro. Por exemplo, sirvam água mineral na sua recepção. É simples e uma característica local aqui do Circuito das Águas”, disse para a plateia do sul de Minas. E ainda, segundo ele, o independente tem boas perspectivas de expansão, já que a maioria tem um ou dois hotéis”, destacou o consultor. “A hotelaria independente também não precisa pagar taxas de administração, o que nas redes são extremamente altas.”
O PanHotéis viaja com apoio do Hotel Glória, em Caxambu