"Antes do retrofit, monte um quarto e hospede-se nele"
CAXAMBU (MG) – Com boa parte dos hotéis antigos, a palestra de Acácio Pinto, diretor da Vert Hotéis, que abordou o tema “Retrofit, uma questão de sobrevivência”, foi bem pertinente para a região do Circuito das Águas
CAXAMBU (MG) – Com boa parte dos hotéis bem antigos, a palestra de Acácio Pinto, diretor da Vert Hotéis/Ramada, que abordou o tema “Retrofit, uma questão de sobrevivência”, foi bastante pertinente para a região do Circuito das Águas, no sul de Minas, onde acontece o Encontro da Hotelaria Mineira, que começou hoje e segue até amanhã no Centro de Convenções de Caxambu.
Segundo ele, é comum os hotéis não investirem no retrofit por ainda contar com boas taxas de ocupação. Mas isso é um erro na sua opinião, já que os hotéis que não se atualizarem para atender os hóspedes não vão sobreviver. “Quando o empreendimento acorda, a concorrência já pode ter chegado com um produto mais atualizado e isso será fatal”, afirmou.
“Um hotel moderno, atualizado é um apelo para manter seu hóspede”, afirmou, atentando que o retrofit é também uma ferramenta que estimula a fidelização. “Entre os principais motivos para um hotel fazer um retrofit estão a possibilidade de aumentar a diária média e de ampliar as vendas”, continuou, lembrando a importância do planejamento, já que o retrofit é caro e impacta os custos. “O retrofit deve ser tratado como custo operacional. Planeje, analise”, recomendou o executivo.
Ele disse, porém, que é preciso tomar algumas cuidados. “Não ouse, por exemplo, colocar uma TV de LED em seu hotel histórico sem estudar o ambiente. Não casa e o hóspede percebe. Há muitas empresas especializadas, com móveis e placas moduladas. Tire uma foto de sua parede, mande para essas empresas que elas estudarão uma solução para vocês”, continuou o diretor da Vert Hotéis, falando a linguagem da hotelaria local, já que o sul de Minas tem uma hotelaria bastante antiga e tradicional. O mesmo acontece com o ar condicionado, garantiu.
Uma dica para todos os hoteleiros, segundo ele, quando se pretende realizar um retrofit ou mesmo construir um hotel é montar um apartamento e se hospedar nele por dois ou três dias. “Aí é possível ver a funcionalidade do apartamento, o que está certo e o que falta, sentir o impacto da decoração e muito mais”, disse.
Mostrando fotos de apartamentos de hotéis, ele afirmou que, certamente, os hoteleiros não fizeram esse tipo de experiência antes da reforma, destacando apartamentos com decoração pesada ou com banquetas desconfortáveis para se sentar para trabalhar em um hotel de negócios. “Não tente adivinhar o que o hóspede quer. Esse é um grande erro. Pesquise e entenda o seu cliente.”
Ele também deu a dica de que o retrofit deve ser calculado com custo médio por apartamento, seja ele realizado somente nas UHs ou em áreas sociais. E esse valor sai, em média, R$ 15 mil por apartamento. “Hoje há materiais versáteis e baratos que podem transformar um apartamento”, pontuou.
O PanHotéis viaja com o apoio do Hotel Glória, de Caxambu
Segundo ele, é comum os hotéis não investirem no retrofit por ainda contar com boas taxas de ocupação. Mas isso é um erro na sua opinião, já que os hotéis que não se atualizarem para atender os hóspedes não vão sobreviver. “Quando o empreendimento acorda, a concorrência já pode ter chegado com um produto mais atualizado e isso será fatal”, afirmou.
“Um hotel moderno, atualizado é um apelo para manter seu hóspede”, afirmou, atentando que o retrofit é também uma ferramenta que estimula a fidelização. “Entre os principais motivos para um hotel fazer um retrofit estão a possibilidade de aumentar a diária média e de ampliar as vendas”, continuou, lembrando a importância do planejamento, já que o retrofit é caro e impacta os custos. “O retrofit deve ser tratado como custo operacional. Planeje, analise”, recomendou o executivo.
Ele disse, porém, que é preciso tomar algumas cuidados. “Não ouse, por exemplo, colocar uma TV de LED em seu hotel histórico sem estudar o ambiente. Não casa e o hóspede percebe. Há muitas empresas especializadas, com móveis e placas moduladas. Tire uma foto de sua parede, mande para essas empresas que elas estudarão uma solução para vocês”, continuou o diretor da Vert Hotéis, falando a linguagem da hotelaria local, já que o sul de Minas tem uma hotelaria bastante antiga e tradicional. O mesmo acontece com o ar condicionado, garantiu.
Uma dica para todos os hoteleiros, segundo ele, quando se pretende realizar um retrofit ou mesmo construir um hotel é montar um apartamento e se hospedar nele por dois ou três dias. “Aí é possível ver a funcionalidade do apartamento, o que está certo e o que falta, sentir o impacto da decoração e muito mais”, disse.
Mostrando fotos de apartamentos de hotéis, ele afirmou que, certamente, os hoteleiros não fizeram esse tipo de experiência antes da reforma, destacando apartamentos com decoração pesada ou com banquetas desconfortáveis para se sentar para trabalhar em um hotel de negócios. “Não tente adivinhar o que o hóspede quer. Esse é um grande erro. Pesquise e entenda o seu cliente.”
Ele também deu a dica de que o retrofit deve ser calculado com custo médio por apartamento, seja ele realizado somente nas UHs ou em áreas sociais. E esse valor sai, em média, R$ 15 mil por apartamento. “Hoje há materiais versáteis e baratos que podem transformar um apartamento”, pontuou.
O PanHotéis viaja com o apoio do Hotel Glória, de Caxambu