"Licenciamento abre universo para hotéis"
O licenciamento de marcas ainda é incipiente no Brasil, ao contrário de diversos países do Exterior, onde este conceito é muito mais aproveitado. E há um universo a ser explorado pela hotelaria a fim de cativar público
O licenciamento de marcas ainda é incipiente no Brasil, ao contrário de diversos países do Exterior, onde este conceito é muito mais aproveitado. E há um grande universo a ser explorado pela hotelaria a fim de cativar o público, gerar experiências exclusivas e criar diferenciais. É o que garante Herbert Greco, diretor de Licenciamento da Warner Bros. Consumer Products, que acaba de fazer uma palestra no Encontro PanHotéis Inovação e Tendências, que acontece hoje na sede da CNC no Rio de Janeiro.
Segundo ele, o modelo de negócios é simples, mas é preciso desmistificar. “As pessoas pensam que é muito caro e inacessível, mas não é”, diz Greco, que está há mais de cinco anos na Warner e antes atuou também como diretor de licenciamento na Disney. O executivo diz que um hotel precisa encontrar meios de ser diferente dos demais, para fugir da estratégia de comoditização que iguala empreendimentos pelo preço.
Ele explicou o que é licenciamento na prática, para depois abordar possibilidades de usar o recurso para gerar demanda, visibilidade e mesmo posicionamento de marca para a hotelaria. “Licenciar é o direito de utilizar marcas de terceiros, de personagens, celebridades, produtos etc. A gente costuma achar que licenciamento é uma atividade que gera mais interesse entre as crianças, mas vocês vão se surpreender com o universo disso para os adultos. Na Warner, o licenciamento para adultos, em alguns casos, é mais significativo que o infantil”, afirmou.
Greco trouxe exemplos práticos, que compartilhou e fez sucesso com a plateia. Entre eles, peças de teatro com personagens, oportunidades de fotos com personagens vivos ou em escultura em tamanho grande, chamadas tecnicamente de figura 3D, quartos temáticos – ele apresentou um quarto que foi tematizado como uma Bat-carverna. “Isso tudo é customizado, pode estar em um cruzeiro, em um hotel, em um evento. Há possibilidades de todos os tamanhos, de um navio a um kids club, passando por um restaurante. Quero apenas abrir a cabeça de vocês para essa possibilidade.”
O diretor de Licenciamento da Warner também destacou etapas necessárias quando se pretende adotar o licenciamento. De acordo com ele, é preciso escolher o personagem, de modo que ele combine com o estilo do hotel ou resort e com a tematização que se emprenda. “É preciso ser relevante, ter sinergia, poder de atração e, acima de tudo, trazer público para o seu empreendimento”, afirmou para uma plateia de hoteleiros. “E o licenciador pode te ajudar nisso”, continuou o executivo, que fez questão de não se concentrar apenas em produtos e possibilidades da Warner Bros.
Ele informou ainda que não adianta apenas tematizar sem comunicar. “Não dá para ter um belo programa de encantamento se as pessoas não sabem disso. É preciso incluir na ação verbas para promoção e divulgação”, disse. Também lembrou a importância do envolvimento dos colaboradores do empreendimento. “Eles são fundamentais na hora de transformar produtos em experiência, precisam passar essa vibração”, afirmou.
Quanto ao modelo de negócios do licenciamento, Greco disse que ele é simples. “Há percentual sobre vendas ou um fee, dependendo do estilo de evento e do contrato”, explicou. “O licenciamento pode ajudar o hotel a aumentar as vendas, fortalecer sua marca, criar novas oportunidades de negócios, deixar o empreendimento dependendo menos da sazonalidade”, concluiu o executivo.
Segundo ele, o modelo de negócios é simples, mas é preciso desmistificar. “As pessoas pensam que é muito caro e inacessível, mas não é”, diz Greco, que está há mais de cinco anos na Warner e antes atuou também como diretor de licenciamento na Disney. O executivo diz que um hotel precisa encontrar meios de ser diferente dos demais, para fugir da estratégia de comoditização que iguala empreendimentos pelo preço.
Ele explicou o que é licenciamento na prática, para depois abordar possibilidades de usar o recurso para gerar demanda, visibilidade e mesmo posicionamento de marca para a hotelaria. “Licenciar é o direito de utilizar marcas de terceiros, de personagens, celebridades, produtos etc. A gente costuma achar que licenciamento é uma atividade que gera mais interesse entre as crianças, mas vocês vão se surpreender com o universo disso para os adultos. Na Warner, o licenciamento para adultos, em alguns casos, é mais significativo que o infantil”, afirmou.
Greco trouxe exemplos práticos, que compartilhou e fez sucesso com a plateia. Entre eles, peças de teatro com personagens, oportunidades de fotos com personagens vivos ou em escultura em tamanho grande, chamadas tecnicamente de figura 3D, quartos temáticos – ele apresentou um quarto que foi tematizado como uma Bat-carverna. “Isso tudo é customizado, pode estar em um cruzeiro, em um hotel, em um evento. Há possibilidades de todos os tamanhos, de um navio a um kids club, passando por um restaurante. Quero apenas abrir a cabeça de vocês para essa possibilidade.”
O diretor de Licenciamento da Warner também destacou etapas necessárias quando se pretende adotar o licenciamento. De acordo com ele, é preciso escolher o personagem, de modo que ele combine com o estilo do hotel ou resort e com a tematização que se emprenda. “É preciso ser relevante, ter sinergia, poder de atração e, acima de tudo, trazer público para o seu empreendimento”, afirmou para uma plateia de hoteleiros. “E o licenciador pode te ajudar nisso”, continuou o executivo, que fez questão de não se concentrar apenas em produtos e possibilidades da Warner Bros.
Ele informou ainda que não adianta apenas tematizar sem comunicar. “Não dá para ter um belo programa de encantamento se as pessoas não sabem disso. É preciso incluir na ação verbas para promoção e divulgação”, disse. Também lembrou a importância do envolvimento dos colaboradores do empreendimento. “Eles são fundamentais na hora de transformar produtos em experiência, precisam passar essa vibração”, afirmou.
Quanto ao modelo de negócios do licenciamento, Greco disse que ele é simples. “Há percentual sobre vendas ou um fee, dependendo do estilo de evento e do contrato”, explicou. “O licenciamento pode ajudar o hotel a aumentar as vendas, fortalecer sua marca, criar novas oportunidades de negócios, deixar o empreendimento dependendo menos da sazonalidade”, concluiu o executivo.