Receita aumenta de novo mas ocupação cai, diz estudo Fohb
A hotelaria segue em momento favorável no que diz respeito ao desempenho. Pesquisa Hotelaria em Números – Brasil 2013, realizada por Jones Lang La Salle e Fohb, detectou que 2012 marcou 8º ano consecutivo de crescimento na receita dos hotéis brasileiros
A hotelaria segue em seu momento favorável no que diz respeito ao desempenho, principalmente nas grandes cidades brasileiras. Pesquisa Hotelaria em Números – Brasil 2013, realizada pela Jones Lang La Salle em parceria com o Fohb detectou que 2012 marcou o oitavo ano consecutivo de crescimento na receita dos hotéis brasileiros.
Para se ter uma ideia, o revpar aumentou 8,8% entre 2011 e 2012. Além disso, o lucro operacional bruto dos hotéis brasileiros continua acima da taxa de inflação, tendo registrado aumento de 7,9% em relação a 2011. A pesquisa conclui então que o cenário, que inclui ainda o aumento do poder aquisitivo da população, permite um planejamento seguro para investimentos em hotéis no País nos próximos dez anos.
Mas nem tudo são flores. As taxas de ocupação dos hotéis caíram 5,6% em relação a 2011. A causa dessa queda varia, mas os segmentos que exibiram as maiores reduções foram os de viagens em grupo e individuais. A pressão de alta nos custos de viagens decorrente da ampliação da classe média brasileira também provocou uma redução nas viagens de fim de semana. As taxas de ocupação em dias de semana, porém, permaneceram altas, atingindo picos nas noites de terça-feira a quinta-feira em vários mercados e sendo sustentadas principalmente pelo segmento corporativo. Muito por conta disso também, as diárias aumentaram 15,2% na comparação com 2011.
Em geral, em 2012, as diárias médias oscilaram entre mais de R$ 380 em hotéis de luxo e menos de R$ 220 em hotéis de categoria intermediária e econômica, sendo que a última categoria registrou a menor disponibilidade, com uma média de 149 quartos disponíveis, ante 231 e 204 nas categorias de luxo e intermediária, respectivamente.
2013 E INVESTIMENTOS
Roberto Rotter, presidente do Fohb, destaca que os bons resultados da pesquisa chegam em um momento especial, em que toda a cadeia produtiva do setor de turismo se une e define causas em comum para, junto às diversas escalas governamentais, trabalhar em conjunto e garantir sempre um desenvolvimento sustentável. Ele se refere ao grupo de lideranças empresariais do Turismo. “As 26 redes associadas ao Fohb estão investindo R$ 7 bilhões entre 2012 e 2015 para a construção de 40 mil novas unidades habitacionais e geração de 16 mil novos postos de trabalho no País.”
Além disso, a diversificação de investidores aumentou, segundo a pesquisa, embora a proporção de quartos de hotéis afiliados a cadeias hoteleiras permaneça baixa – menos de um terço ou 28,1% do total de quartos disponíveis no país.
Em 2013, segundo Clay Dickinson, vice-presidente executivo do Grupo de Hotéis & Hospitalidade da Jones Lang La Salle, o desempenho dos hotéis no primeiro semestre deste ano mostrou tendências semelhantes às verificadas em 2012. “Com uma queda na taxa total de ocupação e simultâneo aumento das diárias médias, esperamos que o revpar cresça modestamente em 2013 – entre 5% e 7% –, ou seja, ligeiramente menos que em 2012”, disse.
Para se ter uma ideia, o revpar aumentou 8,8% entre 2011 e 2012. Além disso, o lucro operacional bruto dos hotéis brasileiros continua acima da taxa de inflação, tendo registrado aumento de 7,9% em relação a 2011. A pesquisa conclui então que o cenário, que inclui ainda o aumento do poder aquisitivo da população, permite um planejamento seguro para investimentos em hotéis no País nos próximos dez anos.
Mas nem tudo são flores. As taxas de ocupação dos hotéis caíram 5,6% em relação a 2011. A causa dessa queda varia, mas os segmentos que exibiram as maiores reduções foram os de viagens em grupo e individuais. A pressão de alta nos custos de viagens decorrente da ampliação da classe média brasileira também provocou uma redução nas viagens de fim de semana. As taxas de ocupação em dias de semana, porém, permaneceram altas, atingindo picos nas noites de terça-feira a quinta-feira em vários mercados e sendo sustentadas principalmente pelo segmento corporativo. Muito por conta disso também, as diárias aumentaram 15,2% na comparação com 2011.
Em geral, em 2012, as diárias médias oscilaram entre mais de R$ 380 em hotéis de luxo e menos de R$ 220 em hotéis de categoria intermediária e econômica, sendo que a última categoria registrou a menor disponibilidade, com uma média de 149 quartos disponíveis, ante 231 e 204 nas categorias de luxo e intermediária, respectivamente.
2013 E INVESTIMENTOS
Roberto Rotter, presidente do Fohb, destaca que os bons resultados da pesquisa chegam em um momento especial, em que toda a cadeia produtiva do setor de turismo se une e define causas em comum para, junto às diversas escalas governamentais, trabalhar em conjunto e garantir sempre um desenvolvimento sustentável. Ele se refere ao grupo de lideranças empresariais do Turismo. “As 26 redes associadas ao Fohb estão investindo R$ 7 bilhões entre 2012 e 2015 para a construção de 40 mil novas unidades habitacionais e geração de 16 mil novos postos de trabalho no País.”
Além disso, a diversificação de investidores aumentou, segundo a pesquisa, embora a proporção de quartos de hotéis afiliados a cadeias hoteleiras permaneça baixa – menos de um terço ou 28,1% do total de quartos disponíveis no país.
Em 2013, segundo Clay Dickinson, vice-presidente executivo do Grupo de Hotéis & Hospitalidade da Jones Lang La Salle, o desempenho dos hotéis no primeiro semestre deste ano mostrou tendências semelhantes às verificadas em 2012. “Com uma queda na taxa total de ocupação e simultâneo aumento das diárias médias, esperamos que o revpar cresça modestamente em 2013 – entre 5% e 7% –, ou seja, ligeiramente menos que em 2012”, disse.