Gastronomia sustentável é debatida na CNC
A mesma pesquisa aponta ainda que um em cada seis brasileiros é considerado obeso. “A globalização trouxe coisas boas e ruins. Na parte alimentar o lado negativo são os restaurantes fast food”, diz a chef
Alimentos orgânicos em bares e restaurantes do Brasil – sejam em hotéis ou não. Isto seria o ideal pensando de forma sustentável, mas ainda não será agora que os estabelecimentos servirão comidas 100% livres de agrotóxicos. A afirmação é da chef Teresa Corção, diretora de Sustentabilidade do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio), presidente do Instituto Maniva e chef e proprietária do restaurante “O Navegador”, que trabalha com saladas 100% orgânicas produzidas por agricultores do Estado do Rio.
“A produção nacional ainda é muito pouca para comportar um estabelecimento comercial”, lamenta.
Teresa esteve na noite de quarta-feira (03/04) participando do debate do Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em sua explanação, a chef apresentou o trabalho feito à frente do Instituto Maniva, ONG fundada em 2007 e que conta com chefs de peso como parceiros, entre eles o midiático Claude Troisgros.
“Sustentabilidade na gastronomia é promover uma relação de quem produz e quem consome”, explica a chef. “Antes de um restaurante passar para o consumidor alimentos orgânicos, ele deve fazer o dever de casa, entender a importância, os benefícios, para então poder oferecer aos seus clientes”, ensina a chef.
Para uma plateia formada em sua maioria por representantes de associações ligadas à gastronomia e por conselheiros da CNC, Teresa Corção ensinou que ser ecologicamente sustentável é respeitar os alimentos e suas características, independente da pessoa ser vegetariana ou comer carnes vermelha ou branca, por exemplo.
Segundo a chef, o brasileiro precisa fazer uma reeducação alimentar. Ela lembra que segundo o Ministério da Saúde, mais de 50% da população nacional está acima do peso. A mesma pesquisa aponta ainda que um em cada seis brasileiros é considerado obeso. “A globalização trouxe coisas boas e ruins. Na parte alimentar o lado negativo são os restaurantes fast food”, diz a chef.
“A produção nacional ainda é muito pouca para comportar um estabelecimento comercial”, lamenta.
Teresa esteve na noite de quarta-feira (03/04) participando do debate do Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em sua explanação, a chef apresentou o trabalho feito à frente do Instituto Maniva, ONG fundada em 2007 e que conta com chefs de peso como parceiros, entre eles o midiático Claude Troisgros.
“Sustentabilidade na gastronomia é promover uma relação de quem produz e quem consome”, explica a chef. “Antes de um restaurante passar para o consumidor alimentos orgânicos, ele deve fazer o dever de casa, entender a importância, os benefícios, para então poder oferecer aos seus clientes”, ensina a chef.
Para uma plateia formada em sua maioria por representantes de associações ligadas à gastronomia e por conselheiros da CNC, Teresa Corção ensinou que ser ecologicamente sustentável é respeitar os alimentos e suas características, independente da pessoa ser vegetariana ou comer carnes vermelha ou branca, por exemplo.
Segundo a chef, o brasileiro precisa fazer uma reeducação alimentar. Ela lembra que segundo o Ministério da Saúde, mais de 50% da população nacional está acima do peso. A mesma pesquisa aponta ainda que um em cada seis brasileiros é considerado obeso. “A globalização trouxe coisas boas e ruins. Na parte alimentar o lado negativo são os restaurantes fast food”, diz a chef.