Atlantica e Childhood têm nova ação contra exploração
Aproveitando o 18 de maio (amanhã), Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, as parceiras Atlantica Hotels International e Childhood Brasil anunciaram uma nova campanha com apelo à proteção de menores
Aproveitando o 18 de maio (amanhã, terça-feira), Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, as parceiras Atlantica Hotels International e Childhood Brasil anunciaram uma nova campanha com apelo à proteção de menores. Até o fim do mês, a equipe de Vendas da rede hoteleira fará uma blitz de arrecadação de recursos que serão revertidos na manutenção e criação de novos projetos sociais.
Em cinco anos, a Atlantica destinou cerca de R$ 1,5 milhão para a Childhood. Até o final de 2010, a meta é de R$ 600 mil. “Mas vamos superar este valor, com certeza”, acredita a vice-presidente de Recursos Humanos da Atlântica hoteleira, Dináurea Cheffins, responsável por apresentar os detalhes da campanha, divulgada há pouco, na capital paulista.
A dirigente adianta que, amanhã, todos os 75 hotéis da rede no Brasil estarão dedicados a divulgar a causa, que pode ser aderida por todos, dos hóspedes aos fornecedores. Mais de 3,5 mil colaboradores da empresa estão envolvidos no projeto, e farão o atendimento vestindo a camisa da campanha, intitulada Mudando Vidas. “Uma das principais ações que realizamos com a Childhood foi a conscientização dos nossos funcionários. O primeiro passo para combater o abuso sexual é reconhecer que os meios de hospedagem são vulneráveis a este tipo de crime”, completa Dináurea.
Para a diretora executiva da Childhood Brasil, Ana Maria Drummond, o sucesso da parceria com a Atlantica está abrindo muitas portas para o projeto, ao contrário de dez anos atrás, quando o setor privado não reconhecia exploração sexual de crianças e adolescentes como um problema. “O próprio País fazia vistas grossas com relação a isso. Já cheguei a conversar com um empresário sobre a Childhood e ele nos perguntar se não tínhamos outro projeto, ligado à Saúde ou Educação. Devolver a dignidade a uma criança que passa por este tipo de situação é um trabalho que envolve uma série de processos. Hoje, estamos conseguindo reestruturar a vida de muitas pessoas, inclusive, temos um projeto em Pernambuco que busca colocar esses jovens no mercado de turismo”, revela ela.
De acordo com dados do Disque Denúncia (Ligue 100), somente no ano passado, foram registradas quase 30 mil denúncias sobre violência contra crianças e adolescentes. Entre janeiro e abril de 2010, o total já é de 8,7 mil, com média de 82 denúncias por dia. Do saldo, um terço refere-se à violência sexual, sendo que tradicionalmente as meninas são as principais vítimas, com mais de 80% dos casos.
Em cinco anos, a Atlantica destinou cerca de R$ 1,5 milhão para a Childhood. Até o final de 2010, a meta é de R$ 600 mil. “Mas vamos superar este valor, com certeza”, acredita a vice-presidente de Recursos Humanos da Atlântica hoteleira, Dináurea Cheffins, responsável por apresentar os detalhes da campanha, divulgada há pouco, na capital paulista.
A dirigente adianta que, amanhã, todos os 75 hotéis da rede no Brasil estarão dedicados a divulgar a causa, que pode ser aderida por todos, dos hóspedes aos fornecedores. Mais de 3,5 mil colaboradores da empresa estão envolvidos no projeto, e farão o atendimento vestindo a camisa da campanha, intitulada Mudando Vidas. “Uma das principais ações que realizamos com a Childhood foi a conscientização dos nossos funcionários. O primeiro passo para combater o abuso sexual é reconhecer que os meios de hospedagem são vulneráveis a este tipo de crime”, completa Dináurea.
Para a diretora executiva da Childhood Brasil, Ana Maria Drummond, o sucesso da parceria com a Atlantica está abrindo muitas portas para o projeto, ao contrário de dez anos atrás, quando o setor privado não reconhecia exploração sexual de crianças e adolescentes como um problema. “O próprio País fazia vistas grossas com relação a isso. Já cheguei a conversar com um empresário sobre a Childhood e ele nos perguntar se não tínhamos outro projeto, ligado à Saúde ou Educação. Devolver a dignidade a uma criança que passa por este tipo de situação é um trabalho que envolve uma série de processos. Hoje, estamos conseguindo reestruturar a vida de muitas pessoas, inclusive, temos um projeto em Pernambuco que busca colocar esses jovens no mercado de turismo”, revela ela.
De acordo com dados do Disque Denúncia (Ligue 100), somente no ano passado, foram registradas quase 30 mil denúncias sobre violência contra crianças e adolescentes. Entre janeiro e abril de 2010, o total já é de 8,7 mil, com média de 82 denúncias por dia. Do saldo, um terço refere-se à violência sexual, sendo que tradicionalmente as meninas são as principais vítimas, com mais de 80% dos casos.