Liderar com crise é diferente? Pedro Janot explica
Artigo exclusivo do ex-presidente da Azul
Muitos empresários têm me perguntado como liderar em tempos de crise. E a minha resposta pode parecer assustadora, mas a verdade é que nada muda. Com crise ou não, o líder precisa estar focado em manter pulsantes todos os ativos da companhia.
Na prática, escolha cinco pontos focais que garantirão a sobrevivência do lucro ou da empresa. Um deles, a minha bandeira, não pode mudar: maior ativo é o conhecimento aplicado, logo, nosso maior ativo são nossos funcionários. Gente.
Internamente, não se contamine com o desânimo que não é realmente o do mercado. Exorcize o que não é real estando presente todos os dias e trocando informações claras diretamente com seu time de multiplicadores. Afastando pessoalmente boatos, transferindo energia e ouvindo não só problemas, mas também ideias.
Tá, e quando o enxugamento é inevitável? Esse processo precisa seguir os valores com transparência. Todo mundo sabe quando você demite aquele indivíduo que não se encaixou com a desculpa da crise. Portanto, atribua critérios definidos e avaliações sinceras. Preparar para um povo momento também é atitude de líder. Se o corte atingir mesmo quem deveria ficar, encaminhe um a um com respeito e atenção.
Finalmente, meu novo mantra em forma de pergunta: se o líder não for otimista, quem será? Alimente esse mindset e bola pra frente.
Pedro Janot
Foi o primeiro presidente-executivo da Azul Linhas Aéreas, entre 2008 e 2012. Fez também o startup da rede de lojas fashion Zara no Brasil. A carreira executiva inclui ainda Grupo Pão de Açucar, Lojas Americanas e Mesbla. Hoje, é palestrante e mantém uma consultoria voltada ao varejo de moda e especializada na reestruturação de grandes marcas.
Na prática, escolha cinco pontos focais que garantirão a sobrevivência do lucro ou da empresa. Um deles, a minha bandeira, não pode mudar: maior ativo é o conhecimento aplicado, logo, nosso maior ativo são nossos funcionários. Gente.
Internamente, não se contamine com o desânimo que não é realmente o do mercado. Exorcize o que não é real estando presente todos os dias e trocando informações claras diretamente com seu time de multiplicadores. Afastando pessoalmente boatos, transferindo energia e ouvindo não só problemas, mas também ideias.
Tá, e quando o enxugamento é inevitável? Esse processo precisa seguir os valores com transparência. Todo mundo sabe quando você demite aquele indivíduo que não se encaixou com a desculpa da crise. Portanto, atribua critérios definidos e avaliações sinceras. Preparar para um povo momento também é atitude de líder. Se o corte atingir mesmo quem deveria ficar, encaminhe um a um com respeito e atenção.
Finalmente, meu novo mantra em forma de pergunta: se o líder não for otimista, quem será? Alimente esse mindset e bola pra frente.
Pedro Janot
Foi o primeiro presidente-executivo da Azul Linhas Aéreas, entre 2008 e 2012. Fez também o startup da rede de lojas fashion Zara no Brasil. A carreira executiva inclui ainda Grupo Pão de Açucar, Lojas Americanas e Mesbla. Hoje, é palestrante e mantém uma consultoria voltada ao varejo de moda e especializada na reestruturação de grandes marcas.