Gargioni fala ao PANROTAS sobre saída da Gol
O vice-presidente de Marketing e Serviços da Gol, Tarcísio Gargioni, de 62 anos, 20 dos quais na aviação e com nove e meio de Gol (participou da concepção da companhia aérea), deixou a empresa esta semana e fala ao PANROTAS.
O vice-presidente de Marketing e Serviços da Gol, Tarcísio Gargioni, de 62 anos, 20 dos quais na aviação e com nove e meio de Gol (participou da concepção da companhia aérea), deixou a empresa esta semana, depois de uma surpreendente reestruturação. Segundo ele, a saída é amigável, apesar da surpresa. Gargioni conta nesta entrevista que quer continuar na aviação, para aproveitar e contribuir com o setor na que acha que será “ a década de ouro para a aviação e o turismo brasileiro”.
PORTAL PANROTAS — Sua saída da Gol era algo esperado ou foi uma surpresa?
TARCÍSIO GARGIONI — Sem dúvida foi uma surpresa. É natural que as empresas tenham programas sucessórios e esperávamos que fosse mais para frente. Mas foi uma mudança estrutural e não houve conflito ou disputa de ideias.
PP — Essa mudança estrutural pode significar um desvio de rota e um afastamento da empresa em relação ao trade?
GARGIONI — Olha, operacionalmente nada muda, até porque o diretor comercial, o Eduardo (Bernardes) tem boa relação co o trade e a confiança de todos. Quanto ao novo vice-presidente de Mercado, que ainda não se sabe quem será, se tiver bom senso manterá o bom relacionamento com o trade, principal distribuidor dos produtos da Gol.
PP — Algum plano já?
GARGIONI — Não. Vou ajudar meu filho em uma empresa que ele tem na Bahia, mas minha meta é retornar à aviação. A década até 2020 será de ouro para a aviação e o turismo e quer fazer parte disso, pois sei que tenho uma boa experiência e como contribuir, além de ter a confiança do mercado. Aliás, preciso agradecer o apoio de todo o trade e da imprensa do setor.
PP — Além da surpresa, qual a sensação de deixar a Gol, depois de nove anos e meio, tendo participado da concepção e do lançamento da companhia?
GARGIONI — Tenho a certeza do dever cumprido e da minha entrega total ao projeto. Começar uma empresa do zero e sair com ela nessa magnitude, tanto em share quanto em conceito, é uma realização. E ainda tenho muita energia e experiência para continuar no setor.
PORTAL PANROTAS — Sua saída da Gol era algo esperado ou foi uma surpresa?
TARCÍSIO GARGIONI — Sem dúvida foi uma surpresa. É natural que as empresas tenham programas sucessórios e esperávamos que fosse mais para frente. Mas foi uma mudança estrutural e não houve conflito ou disputa de ideias.
PP — Essa mudança estrutural pode significar um desvio de rota e um afastamento da empresa em relação ao trade?
GARGIONI — Olha, operacionalmente nada muda, até porque o diretor comercial, o Eduardo (Bernardes) tem boa relação co o trade e a confiança de todos. Quanto ao novo vice-presidente de Mercado, que ainda não se sabe quem será, se tiver bom senso manterá o bom relacionamento com o trade, principal distribuidor dos produtos da Gol.
PP — Algum plano já?
GARGIONI — Não. Vou ajudar meu filho em uma empresa que ele tem na Bahia, mas minha meta é retornar à aviação. A década até 2020 será de ouro para a aviação e o turismo e quer fazer parte disso, pois sei que tenho uma boa experiência e como contribuir, além de ter a confiança do mercado. Aliás, preciso agradecer o apoio de todo o trade e da imprensa do setor.
PP — Além da surpresa, qual a sensação de deixar a Gol, depois de nove anos e meio, tendo participado da concepção e do lançamento da companhia?
GARGIONI — Tenho a certeza do dever cumprido e da minha entrega total ao projeto. Começar uma empresa do zero e sair com ela nessa magnitude, tanto em share quanto em conceito, é uma realização. E ainda tenho muita energia e experiência para continuar no setor.